O Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votaria o pedido de impeachment de Augusto Melo nesta segunda-feira (20), no Parque São Jorge. Romeu Tuma Jr. iniciou a sessão apresentando os temas relacionados ao caso, seguido pela defesa do dirigente. Entretanto, a votação foi interrompida. Em seguida, o órgão chegou a aprovar o rito de admissibilidade, que aprovava o pleito, mas a sessão foi novamente cancelada por volta das 23h40.
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Inicialmente, os conselheiros precisavam aprovar o rito para início da votação. Apoiadores de Augusto Melo criticaram a rapidez da condução Romeu Tuma Jr., e após desentendimento entre posição e opositores, o pleito foi interrompido pela primeira vez.
O que eram para ser dez minutos de pausa, se tornou quase duas horas. Começou então as trocas de acusações. Apoiadores de Augusto Melo afirmaram que a oposição sabia que estava sem quórum necessário aprovar o impeachment.
Por outro lado, a oposição afirmou que os apoiadores de Augusto Melo planejavam esvaziar a cerimônia visando a remarcação do pleito. Após a longa pausa, a votação para aprovar a sessão foi retomada pelo Conselho Deliberativo do Corinthians antes de ser novamente interrimpida definitivamente.
Clima quente nos bastidores
A aprovação por maioria simples resultaria no afastamento de Augusto Melo. O dirigente tentou impedir o andamento da sessão antes mesmo de seu início, recorrendo a uma estratégia semelhante à utilizada em 2 de dezembro, quando a votação foi suspensa por uma decisão judicial favorável à oposição. No entanto, a Justiça de São Paulo indeferiu o novo pedido, alegando que o rito não viola o estatuto do clube.
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Mais cedo, Rubão, conselheiro do clube, foi confrontado por membros dos Gaviões da Fiel. O ex-dirigente de futebol da gestão Augusto Melo se envolveu em um conflito público com a torcida devido ao apoio declarado para o presidente do Corinthians.