Às vésperas da final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, uma das principais preocupações do Corinthians é com as bolas paradas. O time tem sofrido gols assim, situação que tem incomodado muito o grupo. No último sábado, diante do Flamengo, dois dos três gols na derrota por 3 a 0 saíram após cobranças de escanteio. Algo que o elenco considera inadmissível e gerou reação firme para consertar, como disse o volante Ralf nesta segunda-feira.
- A gente se cobrou, a gente ficou puto, é o que a gente treina. A gente não pode se dar o luxo de tomar dois gols de bola parada, foi o que acarretou a nossa derrota para o Flamengo. Não queremos tomar, agora é retomar e neutralizar essa bola parada, não podemos levar gols - afirmou o volante, em entrevista coletiva.
Ralf falou na sala de imprensa do Corinthians ao lado do zagueiro Henrique, algo incomum no CT Joaquim Grava. Geralmente, vai apenas um entrevistado por vez. A dobradinha de dois jogadores experientes reflete o clima de decisão no clube. O zagueiro Henrique também reforçou a cobrança pelos ajustes na bola parada.
- É o que a gente mais treina, a gente conversou depois do jogo, no pouco tempo que a gente tem de treino a gente faz a bola parada. Temos que acertar para parar de tomar gols de bola parada, que nos prejudicam. A gente conversou para estar mais concentrado - declarou o beque.
O primeiro jogo da final da Copa do Brasil é nesta quarta no Mineirão, enquanto a volta será na quarta da semana que vem na Arena. O Timão espera não sofrer gols na ida para repetir o que fez na semifinal contra o Flamengo e ter tranquilidade para decidir em casa.
- Nosso objetivo sim, temos que tomar cuidado, o mesmo que tomamos contra o Flamengo. Na final não pode ter erros, tem que entrar focado, ligado, para conseguir uma grande partida nesse primeiro tempo dos 180 minutos. Trazer um bom resultado e decidir em casa - analisou Henrique.
O Corinthians treina nesta segunda no CT e logo depois já entra em regime de concentração para a final. O treino desta terça já será em Belo Horizonte, cidade da decisão.