Justiça adia julgamento, e corintianos seguem detidos no Rio após briga
31 torcedores do Timão serão julgados nesta terça-feira e podem ser presos, receber penas alternativas ou pagarem fiança. 22 alvinegros foram liberados e outros 11 assinaram termo
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Os 31 corintianos autuados em flagrante após a briga com policiais no Maracanã, antes da partida contra o Flamengo, no domingo, passarão a noite desta segunda-feira presos. Em comunicado, a coordenadora da Central de Audiência de Custódia, juíza Marcela Caran, informou que a audiência prevista para esta segunda foi adiada para às 11h de terça-feira, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
No julgamento será determinado se os alvinegros detidos continuarão presos, receberão pena alternativa ou se serão liberados mediante pagamento de fiança.
O grupo foi enquadrado por crimes de lesão corporal, dano qualificado, provocar tumulto em locais de jogos, resistência qualificada e associação criminosa. Inicialmente, 64 corintianos foram detidos na noite de domingo. Destes, 22 foram liberados horas depois, e 11 precisaram assinar um termo de circunstanciado para serem dispensados.
Jessica de Almeida, delegada responsável pelo caso, informou que parte dos detidos já tinha passagens pela polícia por confusões em estádios e envolvimento com drogas.
Após a prisão em flagrante, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos torcedores envolvidos na briga.
No julgamento desta terça o juiz poderá avaliar também eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades cometidas pela Polícia.
Os torcedores passarão por perícia e por entrevistas com os advogados ou com a Defensoria Pública antes de participarem da audiência de custódia, que consiste em rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante.
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