Justiça pede apreensão dos computadores usados na eleição do Corinthians

Após ação de Paulo Garcia, que ficou em segundo lugar na eleição, Justiça pede apreensão dos computadores usados na eleição realizada no dia 3 de fevereiro

imagem cameraAndrés foi eleito no dia 3 de fevereiro (Foto: Daniel Vorley/AGIF)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 15/02/2018
19:15
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O juiz Ulisses Augusto Pascolati Junior, do Juizado Especial Criminal, determinou a busca e apreensão dos computadores utilizados na apuração dos votos da eleição do Corinthians, realizada no dia 3 de fevereiro. Andrés Sanchez foi eleito presidente pelos próximos três anos.

A chapa de Paulo Garcia, que ficou em segundo lugar, entrou com uma ação contra a empresa Telemmeting Brasil, que forneceu as urnas para a eleição. A alegação é de houve fraude, e o juiz decidiu apreender os computadores usados.

- As afirmações expostas no pedido inicial são extremamente graves, ainda mais porque envolvem um dos maiores clubes do Brasil e que, por isso mesmo, não pode haver dúvidas sobre a lisura de seu pleito eleitoral - disse o juiz.

Na eleição do dia 3 de fevereiro, 3.642 sócios do clube votaram. Andrés Sanchez venceu com 1.235 votos (33,9%), enquanto Paulo Garcia ficou em segundo, com 834 votos (22,9%). Antonio Roque Citadini recebeu 803 votos (22%), Felipe Ezabella teve 461 votos (12,6%) e, por fim, Romeu Tuma Júnior somou 278 votos (7,6%). Houve ainda 18 votos e 13 brancos.

A atual diretoria se manifestou por meio de nota oficial e lamentou a ação.

""A atual diretoria do Corinthians, presidida por André Sanchez, e eleita no dia 03 de fevereiro com 33,9% dos votos, lamenta a opção dos demais concorrentes em resistir ao resultado das urnas e à democracia que sempre foi tão cara à história do clube. A direção eleita continuará insistindo na união dos diferentes grupos, visando o bem comum daqueles que desejam um Corinthians cada vez mais forte e informa que suas instalações estão à disposição da Justiça para eliminar quaisquer dúvidas sobre o pleito", diz a nota.

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