Se a discussão vem à tona todo ano é porque alguém dentro de campo força o debate. E este alguém é Cássio, o maior goleiro da história do Corinthians.
Pode-se discutir se tecnicamente se ele é inferior a antecessores como Gylmar dos Santos Neves, Leão ou Dida. Pode-se também discutir se ele tem menos carisma de Ronaldo Giovanelli. Mas não há como não enxergá-lo no lugar mais alto do pódio quando o critério é formado por títulos e performance em momentos decisivos.
No clássico contra o Palmeiras, apesar de todo o contexto atípico, Cássio foi, mas uma vez, o grande personagem. Foram oito defesas, cinco delas de alto grau de dificuldade, que garantiram a vitória de um Corinthians com elenco visivelmente inferior ao seu maior rival. Cássio falha, claro, e nos últimos anos isso até se tornou mais recorrente, mas a balança dos benéficos que traz debaixo das traves ainda é amplamente favorável.
Cássio não só é o maior goleiro, como está no grupo seleto de ídolos que serão reverenciados por outras gerações. A Libertadores de 2012 foi o despertar irretocável do goleiro no clube, mas Cássio foi muito além disso. Ele se tornou sinônimo de um Corinthians vitorioso.
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