Para o técnico Fernando Lázaro o empate em 2 a 2 entre Corinthians e Palmeiras, nesta quinta-feira (16), pelo Campeonato Paulista, deixou a sensação que o Timão poderia ter saído com os três pontos da Neo Química Arena.
- O jogo oscilou e alternou em seus momentos e a efetividade traduziu o placar. Sentimento é que poderíamos ter saído com a vitória, fizemos um bom jogo, dominamos na primeira parte e conseguimos, depois de uma adversidade, retomar o estado do jogo, esse é o principal sentimento, mas sempre com aquele de que poderíamos e merecíamos sair da vitória
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O treinador enxergou a sua equipe consistente, principalmente ao buscar a igualdade no marcador faltando cerca de 15 minutos para o fim do jogo. O Timão saiu na frente logo aos sete minutos de partida, com Róger Guedes, viu o Verdão empatar ainda na primeira etapa, com Rony, e virar no início do segundo tempo, novamente com o camisa 10. O empate foi anotado pelo zagueiro Gil.
- O time tem mostrado essa consistência. Começa bem, faz grande primeira parte, aí tem tudo para abaixar um pouco, tomar o segundo gol, tudo para se desequilibrar, mas continua martelando. Buscou o empate. Característica de um time que tá se encorpando e se entendendo - destacou o comandante corintiano.
O duelo contra o Palmeiras foi o segundo clássico do Corinthians comandado por Fernando Lázaro. Há três semanas, o clube alvinegro havia enfrentado o São Paulo, no estádio do Morumbi, e venceu por 2 a 1. Assim, o treinador corintiano está invicto em duelos contra rivais diretos.
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- Não é nada individual, é um trabalho de todos. Nos outros jogos tivemos bons momentos e conseguimos nos impor. No clássico, dificuldades, e conseguimos ter o olhar de começar na frente, possibilidade de ampliar o placar. A gente tem feito nos clássicos bons desempenhos e conseguimos enfrentar, além do nível dos adversários, está se mostrando de uma forma interessante - destacou Fernando.
O JOGO
Para Fernando Lázaro, a partida teve momentos diferentes, até por conta do estado do campo. Como choveu bastante antes da bola rolar e durante boa parte do primeiro tempo, o gramado da Neo Química Arena ficou bastante pesado, principalmente na segunda metade da etapa inicial. Depois disso, o clima ficou mais ameno e a drenagem do estádio corintiano proporcionou a condição ideal para a prática do esporte.
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- O gramado estava espetacular e isso propiciou ter jogo com tanto que choveu. Ficou pesado, mas quando diminuiu a chuva já era possível colocar a bola no chão. Gramado suportou bem e conseguiu segurar bem no volume que teve - destacou.
Fernando promoveu uma surpresa na escalação inicial, colocando Giuliano como titular como segundo homem do meio-campo. E o camisa 20 foi um dos destaques do Timão, participando da jogada do primeiro gol e dando a assistência para o segundo.
- Giuliano como segundo homem de meio-campo foi bem. Tem uma leitura e ocupação de espaço inteligente e com a bola nos ajuda na construção. Já havia feito isso em outros jogos, contra o Guarani, Botafogo. Agrega nos dois momentos principais no jogo. Em um sistema se compacto, permite a participação dele de uma forma satisfatória.
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE LÁZARO NA COLETIVA:
Entrada de Romero no lugar do Adson no intervalo
“O aumento da chuva colocou um equilíbrio no jogo, que passou a ser de disputa, segunda bola e eles (Palmeiras) fizeram gol na segunda parte. No cenário do intervalo, campo sem permitir condução, troca de passes curtos por centros. Adson não sentiu, mas o contexto não era favorável. Ele não estava mal, mas no contexto entendemos era de disputa. No início do segundo tempo oscilamos, time se ajustando, entrando no ritmo, tomamos o gol em uma bola parada e precisamos nos ajustar. Adversário entrosado e jogando na transição. Time continuou lutando com condição de equilibrar as ações e merecidamente chegou ao resultado de empate. Fizemos um jogo para parabenizar os nossos atletas pela dedicação e entrega. No jogo jogado, tivemos bem”.
Entrada do Fausto no lugar do Roni:
“Fausto entrando no lugar do Roni foi para preencher o meio quando precisávamos nos expor mais. O time vinha jogando bem. Às vezes é difícil segurar essa ansiedade. Giulliano, Renato, Roger, Yuri estavam bem no jogo. O time estava criando situações e próximos a chegar ao gol, como chegou. Às vezes temos a ânsia de fazer, mas estávamos chegando. Faz parte do desenho do jogo”.
Yuri Alberto:
“Não vejo o time perdendo profundidade. A forma de jogar o time joga com dois externos. O time não tem perdido profundidade. As nossas construções tem usado profundidade, mas de forma diferente, Não é em transição, por exemplo. Mas ele tem participado de jogadas, participou de três ou quatro gols, tem mais assistência do que gols”.