Luxa fica no Corinthians em 2024? Saiba quais são as tendências de treinador para o clube na próxima temporada
Timão terá eleição no fim deste ano. Veja o que os grupos que podem assumir o clube em janeiro pensam sobre o comando técnico corintiano
Luxa dificilmente fica no Corinthians em 2024. Isso se não deixar o clube alvinegro antes. Ainda assegurado pela diretoria corintiana, mas pressionado no cargo, o treinador não deve seguir com a próxima administração do clube alvinegro, independentemente de quem vença as eleições.
O grupo da situação, que tem André Luiz de Oliveira como candidato à presidência, tem preferência pela contratação de Tite ou Mano Menezes. Já a oposição, que tem Augusto Melo à frente, também tem preferência na busca por Tite, mas não descarta a contratação de um estrangeiro como um possível 'plano B'.
O QUE PENSA A SITUAÇÃO
A ideia de André em priorizar Tite ou Mano é influenciada por Andrés Sanchez, ex-mandatário do Timão e que é o principal cabo eleitoral do candidato do grupo 'Renovação & Transparência'.
Andrés, quando presidente, em 2008, foi o responsável pela contratação de Mano para que o gaúcho assumisse o projeto de levar o Corinthians, que estava na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, de volta à Série A.
Após a saída de Menezes para dirigir a Seleção Brasileira, em 2010, Tite foi contratado também por Sánchez – antes, Adílson Baptista teve uma breve passagem. No ano seguinte, Andrés Sánchez assegurou a permanência do 'professor Adenor' mesmo com a eliminação corintiana na pré-Libertadores.
O retorno de Tite, que até o fim do ano passado dirigia a Seleção, foi o grande sonho da atual gestão. Porém, o treinador cumpre uma promessa à esposa de que não voltará a trabalhar no Brasil após deixar a Canarinho. Nesta temporada, a diretoria corintiana fez, pelo menos, três investidas ao técnico, antes das promoções de Fernando Lázaro e das contratações de Cuca e Vanderlei Luxemburgo. Todas elas foram recusadas.
Mano Menezes também chegou a ser alvo da direção do clube alvinegro, após a saída de Cuca. O movimento se opôs a uma ideia inicial da gestão, que era totalmente contra a contratação do técnico. O motivo eram divergências com Roberto de Andrade, outro ex-presidente corintiano que ocupava a direção de futebol do clube. Com a saída do diretor, em março deste ano, o caminho ficou aberto para a volta do treinador, que na época da consulta estava empregado, dirigindo o Internacional, e optou por não trocar de equipe.
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Ainda que não esteja tão próximo da diretoria corintiana atualmente, a opinião de Andrés Sánchez sempre influencia nos bastidores. E ele era um defensor do retorno de Mano durante esta temporada.
Mesmo sendo o atual presidente, Duílio Monteiro Alves não está associado ao grupo da situação neste momento e não teria qualquer influência na escolha do técnico para a próxima temporada, mesmo em caso de vitória do coletivo nas eleições que acontecem no fim deste ano.
O QUE PENSA A OPOSIÇÃO
Liderada por Augusto Melo, segundo colocado nas últimas eleições e que desponta como o único candidato de oposição, o grupo que tenta finalizar um período de 16 anos da 'Renovação & Transparência' também tem a volta de Tite como grande sonho.
Como um dos primeiros atos da gestão, caso seja eleito, Augusto deseja se encontrar pessoalmente com o técnico e apresentar um projeto de trabalho durante toda a gestão, onde o treinador teria total autonomia no futebol.
Mesmo com as negativas recentes, Melo e sua equipe entendem que a situação no início de 2024 será diferente na busca por Tite, que já terá tirado um ano sabático e sem ter dirigido um clube ou seleção da Europa, que era o grande desejo do profissional no momento.
A tendência é que o Corinthians tenha um concorrente no futebol brasileiro pela contratação de Tite: o Flamengo. O argentino Jorge Sampaoli dificilmente continuará no Rubro-Negro na próxima temporada, independentemente de um possível título da Copa do Brasil sobre o São Paulo, e o ex-comandante da Seleção Brasileira é um desejo antigo do presidente flamenguista Rodolgo Landim para ocupar o cargo no time carioca.
Caso Tite mantenha a ideia de não voltar ao Brasil ou prefira outra proposta diferente da do Timão, a possibilidade é do grupo de oposição buscar um treinador estrangeiro. Nas últimas semanas, Augusto Melo esteve na Europa e passou por alguns clubes do Velho Continente colhendo informações sobre estrutura e métodos de trabalho. O candidato à presidência corintiana, se eleito, pode usar esses contatos para buscar um técnico no mercado internacional para o seu projeto no clube do Parque São Jorge.