Mandante 100% x visitante invicto: Timão e Nacional chegam embalados

Corinthians ganhou os três jogos que fez na Arena, palco do duelo das oitavas de final da Libertadores na próxima quarta. Uruguaios, porém, fizeram gol em todos jogos fora de casa

imagem camera (Foto: PABLO PORCIUNCULA / AFP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 28/04/2016
21:34
Atualizado em 29/04/2016
08:00
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O Corinthians foi ao Uruguai para vencer, mas não acertou nenhum chute no gol do Nacional. Se não fosse possível a vitória, o empate com gols seria considerado bom resultado pelo técnico Tite. Também não deu. Em último caso, o 0 a 0 na abertura das oitavas de final não foi lamentado. Tampouco comemorado. Nesse misto de sentimentos e interpretações a respeito do empate fora de casa é que o Corinthians inicia a preparação para a volta, na próxima quarta-feira. A meta é evitar que aconteça o mesmo que no ano passado, com queda em casa nas oitavas.

Em três jogos em casa na primeira fase da Libertadores, o Timão alcançou três vitórias, marcou nove gols (um no Santa Fe, dois no Cerro Porteño e seis no Cobresal) e não foi vazado nenhuma vez. Ponto favorável para a decisão do próximo meio de semana.

O problema é que o Nacional fez gols em todos os seus jogos como visitante até o momento – um no Rosario Central, dois no River do Uruguai e dois no Palmeiras, time que ficou pelo caminho em sua chave. Os uruguaios somam dois empates e uma vitória fora e chegam invictos às oitavas.

– Números servem muito para torcedor, imprensa, para nós o que vale é o próximo jogo, o adversário é outro. Uruguaios gostam de competir, intimidar, mas nos mostramos fortes, suportamos a pressão na casa deles. Agora é descansar, trabalhar forte e quarta-feira precisamos ser mais agressivos com a bola no pé e fazer gols – explica o lateral Fagner.

Em suas últimas sete participações na Libertadores, o Corinthians caiu cinco vezes nas oitavas de final, inclusive as duas mais recentes, em 2013 e 2015. Nas 12 participações antes deste ano foram seis eliminações nesta fase. Para não repetir o marco e ir além, como em 2012, a ideia é ser um anfitrião impiedoso.

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