Timão volta a campo no dia 19 de outubro (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)
No período até o dia 19 de outubro, que o Corinthians não entrará em campo, o técnico Mano Menezes não pretende mudar o trabalho que tem feito desde que chegou ao clube, há duas semanas. Para o treinador, a vantagem das datas Fifa é justamente o tempo para aplicar as suas ideias ao grupo de jogadores, mas sem mudanças na metodologia do trabalho.
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O primeiro desafio do técnico é melhorar o desempenho e os resultados do Corinthians na reta final do Brasileirão. E para isso acontecer, Mano entende que não pode encher os atletas de conceitos novos, até porque eles já passaram pelas mãos de outros três técnicos nesta temporada.
Ainda assim, o treinador quer trabalhar alguns esquemas diferentes dos que usou nos jogos em que comandou os trabalhos da equipe, contra o São Paulo, Fortaleza e Flamengo – o primeiro não teve ele no banco de reservas, porque cumpria suspensão carregada da época em que comandava o Internacional.
Mano quer usar o período sem jogos para mostrar no campo o que deseja que a equipe entregue. Sem o tempo que gostaria nas suas primeiras semanas de Corinthians, ele se utilizou dos vídeos, mas não conseguiu que todos os atletas captassem algumas ideias como gostaria.
O intuito de explicar o máximo possível das suas ideias no gramado é para ser o mais didático possível, principalmente com os mais jovens. Mano, inclusive, tem buscado conversar bastante com eles, sempre se colocando à disposição deles e deixando claro que eles seguirão ganhando chances, como vinha acontecendo com Vanderlei Luxemburgo.
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Essa é a primeira fase do trabalho do técnico. A segunda é comandar um processo de reformulação no elenco, mas isso só acontecerá quando a situação corintiana na tabela do Brasileirão estiver mais confortável. Hoje, o time está a quatro pontos da zona do rebaixamento e ainda vê o descenso como um fantasma.
Os primeiros dias de trabalho de Mano Menezes foram muito elogiados internamente pelos jogadores e membros da diretoria que acompanharam as atividades. A demissão de Luxemburgo foi justamente porque as ideias não eram mais acompanhadas pelos atletas, que já não se sentiam mais cativados pela condução do ex-treinador.
