Para ir à Libertadores de 2017, o Corinthians precisa vencer o Cruzeiro no domingo e ainda secar Atlético-PR ou Botafogo. O Furacão tem de tropeçar para o Flamengo, em casa, e os cariocas não podem ganhar do Grêmio, fora. A missão não é fácil, mas nem por isso assusta o técnico Oswaldo de Oliveira, que já enfrentou situação bem pior e venceu.
O comandante alvinegro se apega ao ano de 2007, em que o seu Kashima Antlers chegou à última rodada do Campeonato Japonês precisando de combinação de resultados mais improvável que atual. Não bastava ganhar para ser campeão. Era preciso “secar” o Urawa Reds, então líder, que teria de perder para o lanterna Yokohama. O resultado? O próprio Oswaldo lembrou depois do empate com o Atlético-PR, sábado:
– Se nos preocuparmos com o jogo dos outros e não vencermos o nosso, não vai adiantar nada. Já tive um exercício deste e foi maravilhoso, no final conseguimos o título. Foi no Japão, em 2007, pelo Kashima Antlers. Foi bonito pra caramba! – afirmou Oswaldo, que teve a companhia do meia Danilo, atualmente machucado, naquela conquista.
Já do lado do Corinthians, o retrospecto não é tão animador em situações deste tipo. Nos pontos corridos, o Timão se deu mal nas duas vezes em que chegou na última rodada e contava com uma combinação de resultados. Em 2009, a equipe estava no segundo lugar, mas não fez sua parte e ainda viu o Fluminense ganhar do Guarani e se sagrar campeão. Já em 2007, lutando para não cair, o Alvinegro dependia só de si, mas não ganhou do Grêmio e viu o Goiás bater o Internacional. Acabou rebaixado.
Mais do que o histórico, o que preocupa a Fiel torcida agora é o desempenho recente da equipe. O Corinthians tem apenas 33% de aproveitamento como visitante neste Brasileirão e só venceu três dos últimos dez compromissos.