Contra o América, Corinthians teve mesmos defeitos vistos com Carille
Na primeira vitória sob o comando de Osmar Loss, time sofreu, mas não houve relação com a mudança de comando. Efetividade e estilo de jogos se mantêm intactos
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Depois da saída do técnico Fábio Carille, muito se falou sobre uma mudança de comportamento do Corinthians, agora comandado por Osmar Loss. Principalmente depois de o novo comandante perder os dois primeiros jogos, para Millonarios (COL) e Internacional. Toda mudança gera, naturalmente, desdobramentos, mas a troca até aqui alterou pouco do desempenho do time, como pôde ser visto na vitória sobre o América-MG nesta quinta-feira.
Contra os mineiros. Loss voltou ao sistema 4-2-4, com o qual o Corinthians protagonizou os melhores momentos da temporada com Carille. E, apesar de não jogar no seu melhor, ou talvez longe disso diante da dificuldade oferecida pelo Coelho, apresentou vícios e virtudes do que já foi visto este ano.
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No ataque, a coordenação dos movimentos do quarto de frente é interessante, embora Rodriguinho não estivesse numa boa noite. Gerou chances, que faltaram ser melhor aproveitadas. Pedrinho e Mateus Vital ainda podem evoluir muito por ali. E não à toa, Jadson, adiantado, anotou o gol da vitória. É também para isso que esse esquema serve.
Entretanto, o Corinthians também apresentou falhas que já eram vistas nos tempos de Carille. Sem Maycon, a saída de bola fica muito prejudicada. Ainda mais porque Paulo Roberto sofre muito para executar essa função. E, vale lembrar, em seu jogo de despedida, contra o Sport na Arena Pernambuco, Carille sofreu com essa saída defasada com Paulo. Empatou por 1 a 1.
Mesmo no ataque faltaram variações e força no último terço, pela falta de um centroavante. Só que os jogos têm mostrado, como contra o Inter, que não adianta ter o centroavante por ter. Roger não é mau jogador, mas a engrenagem toda precisa funcionar para que um camisa 9 se faça necessário. E, hoje, o que o Corinthians apresenta de melhor é sobre o 4-2-4. Assim deve jogar contra o Flamengo.
A vitória trouxe confiança e mais tranquilidade e deve afastar um pouco as comparações com Carille, sobretudo aquelas que rezavam sobre a queda do time. Mas é sempre importante frisar: a caminhada de Loss está só no começo.
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