Neo Química Arena vira opção para votação de impeachment no Corinthians

Sessão pode acontecer em Itaquera

imagem cameraVotação pode ser marcada para a Neo Química Arena (Foto: Fábio Lazaro/Lance!)
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Ulisses Lopresti
São Paulo (SP)
Dia 21/01/2025
17:14
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O Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians avalia outras opções de locais para a remarcação da votação do impeachment de Augusto Melo. Nesta segunda-feira (20), o órgão se reuniu no Parque São Jorge, sede social do clube, para o pleito, que acabou suspenso. A sessão ficou marcada por intimidações de torcedores a conselheiros.

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Marcada para as 18h (de Brasília), a sessão foi interrompida diversas vezes e acabou sendo suspensa por volta das 23h. Um rumor de que a segurança da Polícia Militar deixaria o local assustou os conselheiros, que começaram a deixar o Parque São Jorge. Diante da situação, Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho, decidiu suspender a sessão.

Mediante ao problema, Romeu Tuma Jr. estuda levar a votação do impeachment de Augusto Melo para a Neo Química Arena. O presidente do Conselho entende que o estádio poderia ser uma forma de garantir a segurança dos presentes.

Conselho avalia fazer votação do impeachment em Itaquera (Foto: Bruno Granja)

Brigas no Parque São Jorge

Após a decisão de suspender a votação, a sede social do Corinthians se tornou um barril de pólvora. Marcelinho Mariano, envolvido no caso Vai de Bet, e Sérgio Janikian foram agredidos na saída do Parque São Jorge. Augusto Melo precisou ser escoltado por seguranças, enquanto Romeu Tuma Jr. foi diversas vezes ameaçado por pessoas presentes no local.

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Nova data

Romeu Tuma Jr. será o responsável por marcar uma nova data de votação. A ideia de opositores de Augusto Melo é esperar o final do inquérito, evolvendo irregularidades no patrocínio da Vai de Bet com o Corinthians, que durou de janeiro a junho, e é investigado por lavagem de dinheiro pela Polícia Civil e Ministério Público.

A tendência é que o delegado que cuida do caso, Tiago Correia, finalize o inquérito até março. Opositores de Augusto Melo acreditam que a investigação pode evidenciar irregularidades no acordo e fortalecer uma narrativa pró-imprachment.

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