Cássio ou Ralf devem levantar a taça do Campeonato Paulista, caso o Corinthians vença o São Paulo na decisão estadual. O primeiro jogo será neste domingo, às 16h, no Morumbi. A revelação foi feita por Fagner. O lateral-direito disputará sua terceira final seguida na competição e, por isso, se sente orgulhoso da própria trajetória ao lado também da dupla.
- Obviamente que gratificante é. Estar num momento histórico do clube levantando troféu, todo jogador sonha com isso. Mas acredito que deve ficar entre Cássio e Ralf, pelo número de jogos do clube. Mas o mais importante é trazer o título para cá, depois a gente levanta a taça quantas vezes forem necessárias - ponderou o jogador, e seguiu:
- Além de disputar a final com condições de título, isso é uma coisa que marca não só a carreira do atleta, mas todo mundo que for lembrar, lembra seu nome, fica marcado para sempre. Independente do tempo. Sabemos da dificuldade que é o Paulista, muito difícil. Chegar em terceira final com condição de título, me deixa muito feliz.
Fagner está no Corinthians desde 2014 e, formado nas categorias de base do Timão, foi campeão paulista em 2017 e 2018. Ele, no entanto, quer mais:
- Quando você está no clube há tempos, você quer mais. Pelo menos assim me vejo, junto a Cássio e Ralf. Queremos cada vez mais e é preciso passar isso aos outros jogadores, também. É um ponto de equilíbrio para fazermos dois bons jogos e atingir nossos objetivos - completou.
Confira outros pontos da entrevista coletiva de Fagner:
Ônibus apedrejado no Morumbi
- Primeiro que isso é uma posição da diretoria, não tenho que comentar sobre isso. A sensação é ruim, pelo fato de estar acuado. A gente sabe que isso acontece, é reflexo do nosso país hoje em dia. Ninguém é punido, ninguém é punido da maneira correta para que não ocorra mais. Temos de nos acostumar infelizmente e torcer para que nada ruim aconteça. Vidro, pedra, não machuque.
Treino com parte tática fechada
- São situações normais de jogo, é para ter liberdade de cobrança, às vezes mais ríspida. São coisas que acontecem. Com essa liberdade, podemos falar o que a gente realmente quer. Cobrança é importante.
Pitacos sobre o rival São Paulo
- É difícil. Temos de entender o quanto antes qual a dinâmica e atmosfera que vamos enfrentar dentro do jogo, a cobrança existe. Temos de fazer dois jogos muito bons. Temos que ir lá para fazer um grande jogo. Para tentar trazer um grande resultado para a nossa casa depois. Por ser um time mais jovem e não ter o peso de estar há tempos querendo, essa falta de responsabilidade, a torcida ter mais paciência. Vai ser bem disputado e vamos procurar fazer o nosso melhor.
Elencos de 2017, 18 e 19. Qual o melhor?
- Uma pergunta difícil, o atual está na final e os outros dois foram campeões. Algumas peças eram diferentes, com características diferentes. Difícil apontar qual time era melhor, fácil falar que foram bem porque venceram. Espero que esse elenco seja campeão, também.
Desempenho ruim contra o Santos, na semifinal
- Às vezes, a conversa nem precisa existir, vai da consciência de cada atleta que não foi como planejamos. Temos de agir o quanto antes. Tentar fazer tudo diferente de como foi no último jogo. Precisamos fazer mais, ser melhor, para conseguir nossos objetivos. A preparação tem que ser para todas as situações. Se está vencendo, que mantenha o nível. Se perde, que melhore. Se vai para pênaltis, que tenha frieza de fazer o que vem trabalhando. O desgaste existe, pela pressão, mas temos de tentar se tranquilizar e fazer o melhor, tomar a melhor decisão.
- Eu acho que é passar uma borracha. Futebol é dinâmico, não há tempo para ficar remoendo. A folga que tivemos foi para recarregar a bateria. Em curto espaço de tempo, já tínhamos o jogo da decisão. É focar no próximo adversário. Virar a página e procurar construir a história para o próximo fim de semana.
Decidir título na Arena
- Vou te falar, não tem muito o que escolher. Como são 180 minutos, é preciso bastante equilíbrio, temos de achá-lo para fazer dois grande jogos. Faltou isso contra o Santos no segundo jogo. Serviu como aprendizado para fazermos dois grandes jogos na decisão.
Entrada de Ramiro no time
- Foram só ajustes táticos. O Ramiro fez bastante essa função no Grêmio, tem qualidade com a bola no pé, noção grande de posicionamento, ajuda bastante na recomposição. O Jadson vocês já conhecem, não precisa falar muito, qualidade de passe . Foi uma opção dele, espero que a gente possa entender o quanto antes e que dê certo o que ele está planejando.