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Patrocínio do Corinthians com BMG é de R$ 12 milhões; clube se explica

Ata do banco informa valor a ser pago anualmente pelo patrocínio master da camisa do Timão. Clube tinha citado adiantamento de R$ 30 milhões e gerou dúvidas na torcida

Andrés Sanchez - BMG
imagem cameraAnúncio da parceria entre Corinthians e BMG ocorreu no dia 17 deste mês (Foto: Luis Moura/WPP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 25/01/2019
14:11
Atualizado em 25/01/2019
15:18

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O valor anual do patrocínio master fechado pelo Corinthians com a BMG é bem menos do que se esperava. Em ata publicado em seu site para prestação de contas ao sócio, o banco informou que pagará R$ 12 milhões anuais pelo acordo que o fez estampar a marca no espaço nobre da camisa do Timão. Até então, falava-se em valor superior pelo fato de o Corinthians ter informado, no anúncio da parceria, que recebera R$ 30 milhões adiantados. O clube não detalhou a divisão de valores. 

A ata do BMG data do último dia 15 de janeiro e passou a circular nesta quinta-feira à noite entre torcedores do Corinthians nas redes sociais. Houve muitos questionamentos sobre os valores anunciados, já que esperava-se mais diante dos valores informados por veículos de imprensa. 

Publicamente, o Corinthians não anunciou o valor exato do contrato de patrocínio master, mas comemorou com muita ênfase o acordo. O diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg chegou a dizer que a parceria tinha sido a melhor contratação do time, afirmando que os valores a serem atingidos eram incalculáveis. 

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Além do valor pago pelo patrocínio de camisa, BMG e Corinthians fecharam parceria que renderá ao clube 50% do lucro líquido do banco digital "Meu BMG Corinthians", aplicativo que deve ser lançado em março. O banco informou que o contrato é de cinco anos, podendo "ser negociada condição comercial para prazo inferior".

A divulgação da ata gerou uma reação do Corinthians, que se manifestou por nota oficial nesta sexta-feira pela manhã tentando explicar as dúvidas quanto aos valores. O clube confirmou os R$ 12 milhões anuais só pelo patrocínio de camisa, mas reiterou que os lucros podem ser muitos superiores com as variáveis do contrato, reforçando a certeza de que foi um grande acordo. 

O valor de R$ 12 milhões por ano é menos da metade do que o arrecadado pelo Corinthians com seu último patrocínio master, da Caixa Econômica Federal, que encerrou a parceria em 2017 pagando R$ 30 milhões por ano. 

Além do patrocínio máster do BMG, o Corinthians tem outros cinco anunciantes no uniforme: Universidade Brasil (ombros), Positivo (costas), PES (barra frontal da camisa), Joli (barra traseira da camisa) e Poty (calção). No orçamento para 2019, o clube previu arrecadar R$ 42 milhões com valores de patrocínio. 

Vale lembrar que no fim do ano passado a diretoria dizia que estaria contente se acertasse um master por R$ 18 milhões anuais.

Confira abaixo a nota oficial do Corinthians: 

"O Sport Club Corinthians Paulista esclarece sobre o contrato de parceria com o BMG, a partir da divulgação da ata da reunião do Conselho do Banco, que:

1. Os valores detalhados do contrato, por normas gerenciais do Banco, como já havia declarado seu principal acionista na entrevista coletiva, deveriam ser mantidas em sigilo até a formalização de procedimentos internos.

2. Consequentemente, o Clube sempre se limitou a declarar, quando perguntados sobre valores contratuais, o montante do adiantamento inicial, no valor de R$ 30 milhões, além da participação nos lucros. Tal valor foi efetivamente depositado na Tesouraria do Clube nesta semana.

3. A Diretoria do Clube sempre enfatizou que este era um contrato inovador, em que o Corinthians exigiu uma participação volumosa nos resultados da parceria e também uma colaboração importante no alívio da sua pressão de caixa.

4. A solução encontrada foi a ideal: conseguimos a participação em metade dos lucros gerados pela nossa base de torcedores nos próximos 5 anos e recebemos à vista o valor de que necessitávamos para completar o ciclo de contratações de jogadores. Como em qualquer negociação no mercado financeiro, quanto maior for a convicção do negociador no êxito da parceria, mais se exige de participação nos lucros e menos se luta por mínimos garantidos.

5. As projeções conservadoras de resultado final da associação já no primeiro ano de contrato colocam 30 milhões como piso. Dada a adesão da Fiel nestes primeiros dias, abrindo contas e engajando-se em manifestações nas redes sociais, pôde-se prever que os resultados serão ainda melhores do que os projetados.

6. Insistimos na tese de que este é o melhor contrato que já fizemos e o engajamento da Fiel abrindo contas na nossa plataforma comprovará esta verdade. Que outros clubes já estejam batendo às portas do Banco para assinar contratos semelhantes dá testemunho do mérito inovador desta parceria".

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