Paulo Garcia teve sua candidatura à presidência do Corinthians impugnada e não poderá concorrer na eleição de sábado, dia 3 de fevereiro. A decisão foi confirmada pelo presidente do Conselho Deliberativo do clube, Guilherme Strenger, após recomendação da Comissão Eleitoral.
Paulo Garcia se pronunciou na noite desta segunda-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, e disse estar "perplexo".
- Estou perplexo com essa decisão. Agora os advogados tomarão as providências cabíveis para reverter a situação - afirmou.
Antes mesmo da impugnação, em entrevista publicada pelo Uol na manhã desta segunda-feira, Paulo Garcia já tinha adiantado que entraria na Justiça para reverter a decisão, que foi confirmada posteriormente.
- Tenho certeza que ganho facilmente na Justiça. Consultei especialistas em legislação eleitoral e eles afirmam que a impugnação seria absurda - disse.
A impugnação aconteceu porque Paulo Garcia realizou o pagamento da anistia para regularizar sócios. Na ocasião, ele admitiu ter feito pagamentos. A Comissão Eleitoral entendeu haver compra de votos.
Por conta da polêmica, a Comissão Eleitoral já havia vetado sócio regularizado com anistia de votar na eleição. A anistia foi vista pelo oposição como manobra ilegal, já que o estatuto do clube proíbe qualquer anistia financeira a partir de 12 meses antes da eleição.
Sem Paulo Garcia, o Corinthians agora tem quatro candidatos a presidente: Andrés Sanchez, Antonio Roque Citadini, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior.
Citadini chegou a ter a candidatura impugnada por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Porém, ele conseguiu uma liminar e pode concorrer na eleição.