Apesar do desabamento de parte do teto do nível 5 da Arena Corinthians não ter ocasionado nenhum ferimento e nem gerado transtornos na operação normal do estádio, inclusive nas próximas partidas, o clube exigiu um posicionamento oficial da Odebrecht, construtora responsável pela construção, com garantias de que não há risco de desabamento ou acidentes em outras áreas da arena de Itaquera. Segundo Lúcio Blanco, superintendente de operações do estádio, o procedimento visa assegurar a maior segurança possível para as pessoas envolvidas no dia a dia das operações.
- Solicitamos que a construtora, ao lado dos engenheiros, nos dê a confirmação de que não há riscos de acontecer a mesma coisa com outras áreas do estádio e que indiquem quais áreas precisam ser isoladas para que façam os testes. A construtora já tem feito os relatórios diários, o passo a passo dos procedimentos que estão sendo tomados para que o clube tenha tranquilidade e garantias de que não vá acontecer isso em outro local - explicou, à Rádio Bandeirantes, o dirigente responsável pela administração da Arena Corinthians.
Na última quinta-feira, uma pequena parte do forro de gesso e madeira desprendeu-se da laje de concreto no lado norte, nível 5, na Arena Corinthians. No acidente, o material caiu no piso, já tendo sido retirado. O reparo está em andamento e será concluído em até 15 dias, de acordo com nota da Odebrecht. Por precaução, a empresa que realiza os reparos reforçará a nova estrutura que suportará o forro.
Inaugurada em maio de 2014 para a disputa da Copa do Mundo, a casa corintiana custou cerca de R$ 1,1 bilhão, contando os juros de toda a operação. O clube espera anunciar a venda de naming rights (propriedade do nome) do estádio até o início de março.