"Braço direito" na campanha que culminou na eleição de Augusto Melo a presidente do Corinthians, o diretor Rubens Gomes, o Rubão, deve ser desligado da função ainda nesta semana. Ele e o mandatário alvinegro, inclusive, não se falam há cerca de dois meses.
➡️ Siga o Lance! Corinthians no WhatsApp e acompanhe todas as notícias do Timão
A crise interna teve início poucos dias após a chegada de Fabinho Soldado para o cargo de executivo de futebol. O fato incomodou Rubão, diretor estatutário que estava à frente das negociações do Timão desde o período de transição, em dezembro.
Rubão se sentiu deixado de lado, e a insatisfação chegou até Augusto Melo, que nada fez. Para o diretor, então, o presidente tinha tomado lado no conflito. Foi quando a “guerra-fria” começou.
Essa disputa ficou escancarada na quinta-feira (18), quando Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, fez duras críticas a Rubão. O diretor definiu as falas como “manifestação patética”.
Para Augusto, que internamente já havia tomado algumas medidas contra pessoas próximas a Rubão, a discussão explícita entre o diretor e o presidente do Conselho foi a gota d’ água. Desde então, ele tem planejado o desligamento do antigo aliado.
➡️ Cássio cogita deixar o Corinthians; confira
➡️ Raul Gustavo é expulso por agressão a bandeirinha; VEJA
O intuito de não tomar a medida imediatamente é porque o presidente busca se blindar politicamente nos bastidores, pois sabe que o rompimento com Rubão pode deixá-lo exposto a represálias. Isso acontece principalmente por se tratar de uma divergência pública com uma pessoa que foi seu braço direito e peça fundamental de articulação para a vitória nas eleições.
Augusto Melo teme que, da mesma forma que Rubens Gomes o ajudou a ser eleito, o diretor também pode encabeçar um movimento para que o presidente seja afastado ou até desligado da função.