Perto de deixar o Corinthians, Rubão não fala com o presidente Augusto Melo há quase dois meses

Diretor entrou em rota de colisão com mandatário

imagem cameraRubão e Augusto eram aliados (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)
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Fábio Lázaro
São Paulo (SP)
Dia 24/04/2024
08:00
Atualizado em 24/04/2024
02:02
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"Braço direito" na campanha que culminou na eleição de Augusto Melo a presidente do Corinthians, o diretor Rubens Gomes, o Rubão, deve ser desligado da função ainda nesta semana. Ele e o mandatário alvinegro, inclusive, não se falam há cerca de dois meses.

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A crise interna teve início poucos dias após a chegada de Fabinho Soldado para o cargo de executivo de futebol. O fato incomodou Rubão, diretor estatutário que estava à frente das negociações do Timão desde o período de transição, em dezembro.

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Rubão se sentiu deixado de lado, e a insatisfação chegou até Augusto Melo, que nada fez. Para o diretor, então, o presidente tinha tomado lado no conflito. Foi quando a “guerra-fria” começou.

Essa disputa ficou escancarada na quinta-feira (18), quando Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, fez duras críticas a Rubão. O diretor definiu as falas como “manifestação patética”.

Rubão, Augusto Melo e Mano Menezes, ex-técnico do Corinthians (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

Para Augusto, que internamente já havia tomado algumas medidas contra pessoas próximas a Rubão, a discussão explícita entre o diretor e o presidente do Conselho foi a gota d’ água. Desde então, ele tem planejado o desligamento do antigo aliado.

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O intuito de não tomar a medida imediatamente é porque o presidente busca se blindar politicamente nos bastidores, pois sabe que o rompimento com Rubão pode deixá-lo exposto a represálias. Isso acontece principalmente por se tratar de uma divergência pública com uma pessoa que foi seu braço direito e peça fundamental de articulação para a vitória nas eleições.

Augusto Melo teme que, da mesma forma que Rubens Gomes o ajudou a ser eleito, o diretor também pode encabeçar um movimento para que o presidente seja afastado ou até desligado da função.

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