Duas pessoas do grupo de 26 que foram detidas após o quebra-quebra promovido pela torcida da Universidad de Chile no setor de visitantes da Arena Corinthians acabaram libertadas nesta quinta-feira, horas após o jogo de abertura da Copa Sul-americana. A equipe do 24º Distrito Policial, na Ponte Rasa, entendeu que o jornalista Cristopher Antúnez e a única mulher do grupo não tiveram responsabilidade no ocorrido. Já os outros 24 chilenos foram indiciados por quatro delitos e permanecem detidos.
As transgressões identificadas em flagrante pelos policiais militares que trabalharam na partida foram os seguintes: associação criminosa, dano qualificado, lesão corporal e desacato. Uma audiência de custódia será realizada para estabelecer valores de fiança, mas todos os 24 torcedores precisarão responder sobre os delitos.
Os chilenos prestaram depoimento nesta quinta-feira, assim como policiais responsáveis pela ação e funcionários do Corinthians. Anteriormente, as filmagens do quebra-quebra de 218 cadeiras, banheiros e uma bilheteria da Arena foram entregues pelo clube à Polícia, sendo possível a identificação dos torcedores pelas imagens. Uma lista de nomes que circula na internet não foi confirmada pela Polícia Civil. O Consulado Geral do Chile em São Paulo também presta solidariedade aos torcedores detidos.
Quatro torcedores, dois policiais também se machucaram, e uma funcionária do Corinthians foi agredida. Todos foram levados a hospitais da região, atendidos e liberados em seguida. Houve confusão em dois momentos: antes do jogo e no intervalo, sendo o segundo o mais violento. Depois disso, boa parte dos torcedores visitantes saíram do estádio corintiano. O clube brasileiro afirmou em nota oficial que cobrará La U pelos danos.