Pratto? Borja? Goleador no Timão, Jô indica: ‘Prefiro não ser tão badalado’
Em 22 partidas desde a estreia pelo Corinthians, atacante marcou seis gols, sendo quatro só em clássicos. Diante de contestações, camisa 7 se firma à sombra de rivais 'mais caros'
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Jô voltou ao Corinthians sob inegável desconfiança em novembro do ano passado. As razões do descrédito eram várias: passado turbulento, últimas experiências em clubes dos Emirados Árabes e da China, proximidade dos 30 anos sem contrato com nenhum time e até o vínculo de três temporadas oferecido pelo Timão mesmo sem que ele pudesse atuar em 2016, quando iniciou os treinamentos no CT Joaquim Grava. O tempo deu a resposta que o camisa 7 queria, e hoje ele é um dos destaques do Corinthians na temporada.
Jô atuou em 22 das 24 partidas que o Timão teve ao longo de todo o ano. Ele também marcou seis gols, sendo quatro em clássicos diante de São Paulo (duas vezes), Palmeiras e Santos. Para completar, o número de gols marcados pelo camisa 7 do Timão ainda é superior ao dos centroavantes titulares de todos os outros rivais regionais.
Lucas Pratto, argentino comprado pelo São Paulo por R$ 22 milhões, tem cinco gols em dez jogos pelo clube. Miguel Borja, colombiano adquirido pelo Palmeiras por R$ 33 milhões, soma quatro gols nas mesmas dez partidas. Por fim, o experiente santista Ricardo Oliveira jogou oito vezes e anotou dois gols.
- Prefiro nem ser tão badalado, continuar na minha, fazendo meu trabalho. O Pratto e o Borja têm um passado recente bom, valores altos, e eu vim de seis meses sem jogar. É natural que as coisas pendam para o outro lado, mas fazendo meu trabalho as coisas vão mudando de lugar - reflete Jô, que se diz "quietinho", mas aos poucos chama atenção com bons números e a alcunha de "rei dos clássicos". Que ele renega, aliás.
- Eu não gosto (das brincadeiras sobre se dar bem em clássicos), porque são comparações pesadas, trazem uma responsabilidade maior. Claro que é inevitável a gente receber várias imagens, brincadeiras. Eu aceito na boa, mas não coloco na minha cabeça. Porque cheguei ao Corinthians quietinho no meu canto. Posso não ser um dos melhores do Brasil, mas faço meu trabalho bem feito.
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