Qual é a mascote do Corinthians?

Não é por acaso que a mascote do Corinthians é um Mosqueteiro, o espírito de luta e a valentia, marcas sempre muito presentes no time

imagem cameraMosqueteiro está sempre presente em jogos do Corinthians na Neo Química Arena (Foto: Danilo Fernandes/Meu Timão)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 02/10/2023
11:44
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Existe, de fato, mais de uma versão sobre a origem do Mosqueteiro como mascote do Corinthians. A mais antiga delas remonta a 1913. Mas você sabe o motivo do quarto Mosqueteiro ter sido escolhido para representar o mascote do Timão? 

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Naquele ano, o Corinthians começou a disputar o campeonato da Liga Paulista de Futebol (LPF), ao lado de Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros), Internacional e Americano. Teria, portanto, se tornado o “quarto mosqueteiro”, como o personagem D’Artagnan, que, no romance Os Três Mosqueteirosdo escritor francês Alexandre Dumas, juntou-se a Athos, Porthos e Aramis. Essa versão, no entanto, carece de registros da própria época, pois só aparece reproduzida em textos das décadas seguintes.

Além disso, o Campeonato Paulista da LPF de 1913 foi disputado por cinco times, e não por quatro, pois havia também o Ypiranga. A mais aceita é a versão de que o apelido “mosqueteiro” teria surgido após a primeira vitória internacional da história do Corinthians: 3 a 1 no Barracas, da Argentina, em um amistoso disputado no Parque São Jorge na tarde de uma quarta-feira, feriado de 1º de maio de 1929.

A denominação apareceu no dia seguinte àquele jogo, em uma crônica para A Gazeta escrita pelo jornalista Thomaz Mazzoni, famoso também por ter criado as mascotes de outros clubes, como o Periquito do Palmeiras e o Santo do São Paulo, além de nomear os clássicos Corinthians x Palmeiras como Derby, Corinthians x São Paulo como Majestoso e Palmeiras x São Paulo como Choque-Rei.

Naquele texto, Mazzoni saudou a “fibra de mosqueteiro” do time bicampeão paulista de 1928/29 (que depois chegaria ao tricampeonato em 1930), formado por Tuffy, Grané e Del Debbio; Nerino, Guimarães e Munhoz; Filó, Apparício, Gambinha, Rato e De Maria. O “trio final” (goleiro e três zagueiros), Tuffy, Grané e Del Debbio, também era chamado de “Os Três Mosqueteiros”. Eles compunham, ainda, a defesa titular da Seleção Paulista, que na época disputava o Campeonato Brasileiro de Seleções.

Versão do Mosqueteiro publicada na capa da revista Corinthians na década de 1950<br>(Foto: Reprodução/Arquivo Celso Unzelte)
O “Esquadrão Mosqueteiro” de 1929, que teria dado origem à mascote do clube<br>(Foto: Reprodução/Arquivo Celso Unzelte)
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