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‘Quietinho’ após a saída de Malcom, Arana quer manter nível dos titulares

Reserva de Uendel terá chance nesta quarta, diante da Ponte Preta, e avisa que mudou de comportamento após parceiro ir à França. Segundo ele, Claudinho e Maycon têm medo

Guilherme Arana
Lateral do Corinthians vai para o sexto jogo da temporada nesta quarta-feira (Foto: Agência Corinthians)

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Parceiro de Malcom desde as categorias de base, Guilherme Arana está mais solitário desde que o atacante campeão brasileiro de 2015 foi negociado com o Bordeaux, da França. A amizade dos dois era reforçada pelas brincadeiras com os companheiros mais experientes de Timão, como Gil e Jadson, e agora a zoeira achou seu limite no CT Joaquim Grava. Sem a companhia de Malcom, o lateral-esquerdo de 18 anos não tem mais realizado tantas brincadeiras nos bastidores do clube. A razão? Os garotos promovidos da base depois dele são medrosos para mexer com os mais velhos.

- Os caras queriam me pegar ano passado, eu e o Malcom. Gil queria, Jadson. Agora o Malcom foi embora, aí eu tento chamar o Claudinho, mas ele tem medo. Chamo o Maycon e ele tem medo. Parei. Resolvi ficar um pouquinho mais quietinho - brincou o garoto, que concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava.

Reserva de Uendel, o garoto foi escolhido pelo clube para falar porque terá uma chance de entrar em campo nesta quarta, às 21h45, diante da Ponte Preta, pela 13ª rodada do Campeonato Paulista, na Arena. Guilherme Arana jogará porque Tite decidiu preservar sete titulares pensando no clássico de domingo, contra o Palmeiras, e também no compromisso do próximo meio de semana, válido pela Libertadores, contra o Santa Fe (COL), fora de casa. Enquanto o titular não volta, o suplente quer aproveitar sua chance e ajudar a equipe a manter o nível de atuação.

- A gente treina forte todo dia porque sabe que a oportunidade vai aparecer. Quando a gente entrar é manter o mesmo ritmo da equipe titular e não deixar a guarda cair. O Uendel vem em uma crescente muito boa, mas as oportunidades vão aparecer, e quanto aparecerem vou fazer meu papel para deixar uma dúvida na cabeça do Tite. Ritmo forte e leal, acima de tudo. Todo jogo que a gente entra tem que dar o nosso melhor. O Tite está vendo, as pessoas todas estão vendo - diz Arana, que nutre bom relacionamento com o titular Uendel dentro do Corinthians.

- Quando o Uendel joga eu passo a minha visão de fora para ajudar ele, nosso relacionamento é bom dentro e fora de campo. Isso é o grupo, um ajudando o outro - avisa.

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