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Rogério Ceni deu ‘golpe de misericórdia’ na dinastia de Andrés Sanchez no Corinthians

Ídolo de rival e técnico do Bahia impôs goleada sobre o Timão na véspera da eleição

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imagem cameraBahia de Ceni goleou o Corinthians por 5 a 1, na Neo Química Arena (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)
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Fábio Lázaro
São Paulo (SP)
Dia 26/11/2023
08:00
Atualizado em 26/11/2023
09:44

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Após 16 anos, o grupo político “Renovação e Transparência”, liderado por Andrés Sanchez, não comandará o Corinthians. Um dia antes desse cenário se confirmar, Rogério Ceni, ídolo do rival São Paulo, deu duro golpe no Timão.

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Candidato da situação, André Luiz Oliveira, o André Negão, foi derrotado na eleição presidencial do clube alvinegro realizada neste sábado (25). Isso aconteceu 24 horas depois do Timão ser goleado por 5 a 1 para o Bahia, dirigido por Rogério Ceni, a pior derrota da história corintiana na Neo Química Arena.

Rogério nunca havia vencido na arena corintiana, seja como atleta ou treinador, e conseguiu em um momento que deixou a eleição do clube alvinegro ainda mais tensa. Os dias que antecederam o pleito eleitoral tiveram fortes acusações de ambos os lados e um ataque à sede social do Corinthians na madrugada de sexta-feira (24), que foi atingida com sete tiros.

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Após o vexame contra o Tricolor baiano, houve um protesto duro da torcida, sendo que algumas pessoas tentaram invadir o setor dos camarotes da diretoria.

Nos 16 anos em que a “Renovação e Transparência” comandou o Corinthians, Andrés Sanchez foi presidente em sete. O grupo assumiu o clube em 2007, pouco antes do rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Andrés foi o candidato que sucedeu Alberto Dualib, que estava com a imagem arranhada após os escândalos com a MSI.

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Inicialmente, foram dois mandatos (2007 a 2009 e 2009 a 2011), quando ele "passou o bastão" para Mário Gobbi, que posteriormente se tornou inimigo político de Andrés e seu grupo, mas voltou a se aliar na disputa eleitoral de 2023.

Roberto de Andrade e Duílio Monteiro Alves, que deixará o cargo em dezembro, também foram presidentes eleitos pelo coletivo. Ambos ocuparam cargos de confiança em gestões anteriores até chegarem ao cargo máximo na diretoria executiva.

Andrés Sanchez
Grupo de Andres perdeu a eleição (Foto: Peter Leone/O Fotográfico/Lancepress!)

Em 2018, Andrés voltou à presidência, já com o Estatuto não permitindo mais reeleição, mudança feita durante os primeiros anos de mandato do próprio. Mas diferentemente das glórias do seu primeiro período à frente do clube alvinegro, promovendo um processo de reconstrução, a segunda gestão ficou marcada com o aumento do endividamento do clube, que chegou próximo a R$ 1 bilhão.

Além das dívidas, a falta de títulos foi um grande motivo para que a “Renovação e Transparência” perdesse prestígio no Corinthians. O último foi justamente com Andrés: o Paulistão de 2019. Em termos nacionais, o último caneco levantado pelo Timão foi o Brasileirão de 2017.

Atual presidente, Duílio Monteiro Alves buscou focar na gestão administrativa. No entanto, os erros no futebol fizeram com que terminasse o mandato sendo o primeiro presidente do clube desde 1987 sem gritar "é campeão" uma vez sequer.

Para piorar, a temporada atual pode ter o Corinthians rebaixado para a segunda divisão. Ainda que as chances não sejam grandes, a goleada sofrida para o Bahia ligou de vez o sinal de alerta para os alvinegros sobre a possibilidade do descenso. Fora que a equipe passou toda a competição flertando com o Z4 e agora, a três rodadas do fim da competição, ainda não se livrou totalmente do perigo.

Desta forma, com Rogério Ceni colocando a última pá de cal em um histórico recente negativo, o grupo político de Andrés Sanchez no Corinthians pode terminar da mesma forma que iniciou, em 2007: na segunda divisão e "pedindo socorro" para se reerguer.

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