Romero quer Dérbi sem confusão e define Allianz: ‘Sempre bom jogar lá’

Atacante esquece polêmica do jogo da ida e analisa o que Corinthians precisa fazer para conquistar o título Paulista sobre o Palmeiras. Ele disse que Timão é sua 'segunda casa'

imagem cameraRomero em treino do Corinthians (Foto: Ricardo Moreira/Fotoarena/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 05/04/2018
18:43
Atualizado em 06/04/2018
10:11
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Romero voltará a ser titular do Corinthians no jogo contra o Palmeiras, pela final do Paulistão. Após a polêmica no duelo de ida, com as expulsões de Felipe Melo e Clayson, o atacante paraguaio quer que o Dérbi deste domingo não tenha confusão.

- Primeira coisa que temos que fazer é jogar futebol. Sobre a confusão do primeiro jogo, acho que não tem que acontecer mais, temos que jogar futebol. Vamos precisar jogar para ser campeão, e vamos buscar esse título lá jogando, sem entrar em confusões. Tenho que me controlar nesse sentido. Clássico é bom jogar, porque é contra o rival, tem que vencer esse jogo, nunca é boa a semana quando perde clássico. O time inteiro vai entrar concentrado e ligado, mas fora da confusão - afirmou Romero, em entrevista coletiva após o treino desta quinta-feira.

O atacante atuou apenas uma vez no Allianz Parque, mas avisou: "sempre é bom jogar lá". Ele defendeu o Corinthians no estádio do rival na vitória por 2 a 0, no clássico do primeiro turno do Brasileirão do ano passado.

- Sempre é bom jogar lá, qualquer jogador do Corinthians vai falar que é bom jogar lá pelo clima, o estádio lotado, com a torcida do rival... É importante esse jogo, uma definição de campeonato, tem que jogar futebol para ser campeão. Precisamos de uma vitória simples para ir para o pênalti. Trabalhamos os erros cometidos no sábado passado, e tomara que possamos finalizar mais e fazer os gols no domingo - analisou.


Em sua entrevista coletiva, Romero também disse que espera jogo aberto, não vê favoritismo de algum time e afirmou que o Corinthians é sua segunda casa. Confira:

Como acredita que será o jogo de domingo?
Será um jogo diferente. Na ida, acho que finalizamos pouco, tinha que ter finalizado mais. O Carille está pedindo para ficarmos com a bola, vamos precisar de tranquilidade... Estamos trabalhando ao longo da semana isso. Mas também não adianta nada treinar aqui e não colocar em prática no domingo. É fundamental ter tranquilidade e finalizar.

Como vai ser treinar na sexta à noite, horário que não estão acostumados?
Aqui no Brasil vai ser a primeira vez que vou treinar à noite, mas é a decisão da diretoria e acatamos. Vai ser um treino diferente com a nossa torcida, o apoio deles vai ser fundamental, assim como foi no ano passado contra o Palmeiras. Foi fundamental, ficamos motivados para aquele jogo, e tomara que possa acontecer o mesmo.

Como analisa a vantagem do Palmeiras?
A vantagem é mínima, então acho que eles vão propor o jogo também. Vai ser um jogo aberto, diferente do que foi na Arena, porque eles vão sair para jogar e nós também. Temos que ficar calmos, porque no outro lado tem jogadores com muita qualidade. Eles demonstraram na nossa Arena que se ficam com espaço, são perigosos. Temos que atacar com organização. Acho que do outro lado também vai ter futebol. É uma vantagem mínima e eles sabem que temos um time bom, que a qualquer momento pode fazer um gol. Vai ser um jogo aberto, de alta qualidade, e tomara que possamos vencer.

Quem é o favorito?
Clássico não tem favorito, nunca teve, independentemente do campeonato. Mais ainda por ser uma final. Eles têm uma vantagem mínima, mas acho que vão respeitar nosso time. Temos um elenco muito forte, e vamos fazer nosso jogo lá. Eles têm a vantagem, mas ganhamos por 2 a 0 lá no ano passado. Tem que ter muita tranquilidade para fazer um grande jogo.

O Corinthians voltará a jogar sem atacante de referência. O que muda?
Jogar sem 9 é complicado, temos que ficar muito com a bola e ver o momento certo para finalizar. Essa referência é importante para qualquer time, mas estamos sem 9, temos o Rodriguinho e Jadson que são jogadores diferenciados, e é fundamental o apoio dos jogadores que vêm de trás. Precisamos ficar muito com a bola para criar as jogadas.

Quando saiu do Paraguai, imaginava que poderia conquistar tantos títulos no Corinthians (ele já conquistou três)?
Imaginava, porque o Corinthians é um time grande, sabia da responsabilidade que eu tinha. Na primeira entrevista eu falei que queria conquistar títulos, porque o Corinthians está acostumado a ganhar. Graças a Deus já conquistei três títulos, tenho a oportunidade de conquistar mais um. Tomara que a gente conquiste, esse grupo merece, trabalhou muito para estar nessa final. Vamos fazer de tudo para conquistar.

Você tem contrato até o meio do ano que vem. Quais os planos para o futuro?
Estou muito feliz aqui, faz quatro anos que estou aqui, minha família também está feliz. O Corinthians já é minha segunda casa, gosto muito de morar aqui em São Paulo. Por mim eu ficava aqui para sempre. Mas o jogador tem outras metas de conquistar mais coisas. Sempre falo que o futuro está nas mãos de Deus.

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