Toda mudança de técnico provoca efeitos no ambiente do clube e muitas vezes dá a chacoalhada que o elenco precisa para voltar aos eixos ou mesmo trazer novas esperanças para alguns jogadores. Foi o que aconteceu com Roni, que passou a ser peça importante no esquema de Sylvinho e tem recebido mais oportunidades no Corinthians do que na gestão do antigo treinador.
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Desde que chegou ao Timão, Sylvinho dirigiu o time em nove partidas, somando Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Dos 24 jogadores utilizados nesse período de quase um mês, apenas três atuaram em todos os jogos: os intocáveis e ídolos Cássio e Gil, que foram titulares em 100% desses duelos, e o jovem Roni, que intercalou entre a reserva e a titularidade da equipe.
O meio-campista, presente nos nove jogos, foi titular em seis e saiu do banco em três, incluindo nas últimas partidas, diante de Sport e Fluminense, quando acabou "perdendo" a vaga para Vitinho, por conta de uma proposta diferente do treinador, que buscou um time com características mais ofensiva. O que não diminui em nada a importância de Roni, que entrou nas duas.
Em algumas entrevistas coletivas depois dos jogos, Sylvinho destacou o papel do volante na construção de seu esquema para o time, principalmente na sustentação do meio-campo, dando condições para Cantillo armar o jogo com liberdade. Além disso, foi um jogador que "pisou' na área adversária, chegou a marcar um gol (Bragantino) e ajudou muito na pressão na saída de bola.
Com o treinador anterior, Vagner Mancini, a frequência foi bem diferente, tanto por opção, quanto pelas lesões que teve pelo caminho, além do afastamento por conta da Covid-19. Dos 45 jogos sob o comando do ex-técnico, Roni atuou em apenas 13 deles, sendo oito como titular e cinco como reserva, ou seja, esteve em campo em somente 28,9% das partidas com Mancini.
Vale lembrar que a promoção de Roni ao elenco principal se deu por meio de Tiago Nunes, logo depois da parada por conta da pandemia em meados do ano passado. No entanto, quem o lançou como titular e promoveu sua estreia foi Dyego Coelho, que trabalhou de forma interina após a demissão de Tiago e antes da chegada de Mancini. Foi quando ele marcou seu primeiro gol.
Aos 22 anos, formado nas categorias de base do Corinthians, Roni parece caminhar para se tornar uma peça essencial no pensamento de jogo do técnico Sylvinho, especialmente após a saída de Ramiro para os Emirados Árabes Unidos. Como titular ou reserva, ele certamente virou um homem de confiança do treinador e deve ser presença assídua no jogos do Timão na temporada.