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Saiba como andam as investigações da polícia envolvendo Corinthians e VaideBet

Veja como andam as investigações envolvendo o clube e a casa de apostas

Corinthians Vai de Bet
imagem camera(Foto: Reprodução/X/Corinthians)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/11/2024
14:43

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O inquérito da Polícia Civil de São Paulo, que investiga possíveis ilegalidades na parceria entre o Corinthians e sua ex-patrocinadora, a casa de apostas VaideBet, completou seis meses. As autoridades apuram se houve falhas no pagamento a intermediários do acordo entre as partes.

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A motivação para o inquérito é a suspeita de lavagem de dinheiro no acordo entre Corinthians e VaideBet, patrocinador do clube entre janeiro e junho deste ano, que pagaria R$ 370 milhões ao Timão, no maior acordo do futebol brasileiro.

Relembre o caso

Em junho, Alex Cassundé, dono da empresa Rede Social Media Design, afirmou que o Corinthians ofereceu e pagou R$ 25 milhões à companhia como comissão pela apresentação da casa de apostas. Rubão, ex-diretor de futebol do clube, declarou que Augusto Melo mencionou não haver intermediários ao assinar o patrocínio.

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Cassundé afirma não ter exigido qualquer valor de comissão e que conheceu a empresa de apostas através do Chat GPT, software de inteligência artificial. Deste valor, foram feitos repasses que totalizam mais de R$ 900 mil à empresa fantasma Neoway.

O valor tinha como destino a residência de Edna Oliveira dos Santos, moradora de Peruíbe, no litoral paulista, usada como laranja na negociação. A mulher vive numa residência humilde e sua principal fonte de renda é o auxílio do Bolsa Família.

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As autoridades abriram investigações para apurar o caso em julho deste ano. No mesmo período, a casa de apostas rompeu o contrato com o Corinthians alegando danos a imagem da empresa. Poucos meses depois, a VaideBet se tornou alvo da Polícia Civil de Pernambuco que apura um esquema de lavagem de dinheiro e prendeu influenciadores, como a advogada Deolane Bezerra.

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A casa de apostas patrocinou o Corinthians entre janeiro e junho deste ano(Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)

Como andam as investigações?

A Polícia Civil ainda não conseguiu avançar com o caso. Nenhum dirigente do Corinthians foi indiciado pelas autoridades. Mesmo assim, o tema se tornou pauta dentro do clube e é a principal motivação para o processo de impeachment de Augusto Melo da presidência.

Tiago Fernando Correia, responsável pelo caso no Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania (DPCC), revelou a necessidade de aguardar a quebra de sigilo bancário dos envolvidos para a evolução do inquérito.

— Ainda aguardamos respostas das instituições financeiras nas quais a Neoway e Edna Oliveira possuíam contas. Apenas a Caixa Econômica respondeu parcialmente. Todas já foram oficiadas novamente em reiteração — disse Tiago em entrevista ao "ge.globo".

A delegacia responsável pelo caso é especializada em crimes que envolvem lavagem de dinheiro. Tiago destacou que ainda será preciso mais tempo para descobrir se houve, ou não, irregularidades do clube na parceria com a empresa.

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— Não consigo precisar um prazo, por conta disso de cooperação de outros órgãos. Quando as instituições responderem com as quebras, talvez precise quebrar o sigilo de outra empresa, porque vai rastrear o dinheiro. Da Neoway foi para X, da X para Y, Y para Z, temos que seguir o rastro dinheiro - afirmou ao "Meu Timão.

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