‘Sem querer’, Cuca pode virar aliado político da diretoria do Corinthians
Novo treinador corintiano costuma ser próximo das diretorias e atuar além do campo e bola
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Ainda que não tenha sido a intenção da direção do Corinthians, a contratação do técnico Cuca pode ser um trunfo para a situação na eleição presidencial prevista para dezembro deste ano.
O treinador tem como característica ser muito próximo das diretorias dos clubes em que trabalha, se tornando um aliado não só na parte técnica, mas também em outras áreas, como gestão do elenco e monitoramento de atletas, por exemplo.
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Ainda que a principal missão do novo treinador corintiano seja ajustar o time nas quatro linhas e conseguir resultados, as ações do profissional fora do campo e bola podem ser fundamentais para que alguns ajustes sejam feitos, o que beneficiaria a imagem do grupo que comanda a equipe atualmente bem próximo do período eleitoral.
SITUAÇÃO ELEITORAL
Até o momento, o coletivo que coordena a situação não definiu quem o representará na disputa. A tendência é que esse nome seja escolhido entre maio e junho. Atual presidente, Duílio Monteiro Alves não pode ser reeleito por questões estatutárias. Há um movimento que defende a mudança do regimento para que haja a possibilidade de reeleição do atual mandatário. Ele, por sua vez, já declarou que não pretende concorrer, independentemente das circunstâncias.
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De todo modo, o grupo ‘Renovação e Transparência’ está no comando do Corinthians há 15 anos, desde a primeira eleição de Andrés Sanchez, no fim de 2007. O próprio Andrés é cogitado como um possível candidato da situação, mas nega fortemente que concorrerá - além do período em que esteve à frente do Timão, entre 2007 e 2011, contando dois mandatos, ele voltou ao cargo máximo do clube alvinegro mais recentemente em 2018 ficando até 2020.
No momento, o nome mais forte para concorrer à presidência do Corinthians no próximo triênio pela situação é de André Luiz de Oliveira, o André Negão, conselheiro vitalício do clube e que atualmente também ocupa a função de diretor administrativo. Ele, porém, tem forte rejeição interna, ainda que seja muito próximo de Andrés Sánchez.
Esse cenário político indefinido pela ‘Renovação e Transparência’ dá força para a oposição, que já tem um nome certo para concorrer à presidência: Augusto Melo, segundo colocado na última disputa, realizada em 2020.
Assim, uma chegada de Cuca ajudando a ‘arrumar a casa’ no Timão pode fazer dele um grande trunfo para que a situação vença nas urnas em dezembro, independentemente do candidato que representá-la. Isso também pode garantir a ele um contrato maior no clube alvinegro, já que o vínculo atual vai até o fim deste ano, quando termina a gestão atual.
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