O Sevilla (ESP) não aceitou a proposta do Corinthians pelo lateral-esquerdo Guilherme Arana. O Timão queria parcelar os cerca de R$ 35 milhões, e os clubes não chegaram a um acordo.
- Como a gente deixou claro, era um negócio muito difícil, um jogador jovem na Europa. O Corinthians fez uma proposta alta. Só sairá negócio se o Sevilla voltar atrás e considerar a proposta que foi feita. Diferente do que o Corinthians já propôs não dá para ser feito, é uma loucura. A gente aguarda. Negociação só vai existir se o Sevilla voltar atrás - disse o diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves.
- Tem forma de pagamento, que o Corinthians fez o que é possível, os prazos, e o que eles pedem em contrapartida é muito diferente do que a gente propôs. Por isso, é muito difícil que saia, e o Corinthians não tem nada mais o que fazer - acrescentou o dirigente.
Com isso, Arana deve permanecer no Sevilla nesta temporada, já que a janela dos principais países da Europa fecham nesta semana. Ele havia aceitado a oferta salarial para retornar ao Timão e aguardava as negociações entre os clubes.
O Corinthians estava otimista em relação ao desfecho positivo para repatriar o lateral de 21 anos. No último sábado, por exemplo, o presidente Andrés Sanchez disse que o retorno de Arana ao Timão está "muito próximo" de acontecer.
Inicialmente, as conversas do Corinthians para repatriar o lateral era por empréstimo. No entanto, as conversas caminharam para outro rumo, e o Timão enviou a proposta para comprar o jogador.
O diretor de futebol do Sevilla, Joaquín Caparrós, já havia adiantado que faria jogo duro nas negociações. O dirigente citou que o clube espanhol "valorizou" o lateral.
Arana foi vendido ao Sevilla na janela de transferências do fim de 2017. O Corinthians tinha 40% dos direitos econômicos, mas recebeu equivalente a 50%, num valor de cerca de R$ 20 milhões na cotação da época.
O Corinthians fez uma proposta de cerca de R$ 35 milhões para comprar 80% dos direitos econômicos que ficaram com o Sevilla. O Timão ainda tem uma pequena parte, enquanto os empresários detêm o restante.