O Corinthians esteve muito próximo de conseguir uma vitória com uma grande virada sobre o Internacional. No entanto, no último minuto, um golaço de Gustavo Maia deixou o placar em 2 a 2 e tirou os três pontos do Alvinegro. Pressionado, porém respaldado pela diretoria, Sylvinho segue acreditando em seu trabalho e elogiou a atuação do time na tarde deste domingo, no Beira-Rio.
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Em entrevista coletiva após a partida, o treinador do Timão analisou a partida e ressaltou a dificuldade que é enfrentar o Colorado em Porto Alegre, e exaltou a virada alcançada pela equipe no segundo tempo, melhorando o desempenho. Segundo ele, a vitória estava na mão, mas o empate foi em lance incontrolável.
- O resultado aqui no Beira-Rio até o último minuto era nosso, com todos os méritos. O time fez uma boa partida, veio jogar em um campo difícil, contra um adversário que até pouco tempo atrás que no último Brasileiro disputou título até a última rodada. Um time forte, com grandes jogadores, e nós viemos aqui, tomamos um gol, começamos mal, demos a volta no marcador, que é algo muito difícil, o percentual de viradas no Brasileiro e em outros campeonatos é baixo, é muito difícil você dar a volta e nós demos a volta, com todos os méritos, com alterações, com a qualidade dos atletas, com as mudanças desses atletas em campo - declarou antes de completar:
- Esse resultado não é o pior, o melhor era a vitória e nós trabalhamos para vencer, mas no último minuto acertaram um chute e isso você não controla, você controla o trabalho, a estratégia, a motivação do atleta, a entrega, e tudo isso foi feito e em grande parte do jogo nós estivemos melhor, fizemos os dois gols e merecemos os dois gols, no último minuto acabou sendo o empate. Então quando a gente se refere a esse empate, aí é um empate muito difícil e que era de vitória.
Apesar de considerar um resultado positivo diante das circunstâncias, Sylvinho tem sofrido com a pressão externa por sua demissão. Dentro do clube, porém, ele sabe que tem respaldo da diretoria, que acompanha o trabalho no dia a dia. Respondendo aos críticos, o comandante corintiano foi firme ao dizer que sabe exatamente o que está fazendo no clube e o que já construiu em sua carreira.
- Claro que eu tenho apoio da diretoria, claro que eu tenho apoio do presidente, o que me vale é a palavra deles, que acompanham o trabalho todos os dias, sabem a demanda de horas, a cada momento que estamos no clube, nós praticamente vivemos ali, vamos para casa para dormir, mas é pertinente, é da função, eu sei disso desde que eu comecei a trabalhar, há dez anos. Joguei futebol 15 anos em grandes clubes de ponta, e trabalho desde 2011 em comissão técnica, incorporei comissão técnica do melhor treinador da Eurocopa hoje, Roberto Mancini, na Inter de Milão trabalhamos dois anos, agora é técnico da Itália, campeão da Eurocopa. Trabalhei com Tite muito tempo no Corinthians e trabalhei também em Seleção Brasileira, sabemos exatamente o que nós estamos fazendo - afirmou antes de complementar:
- Estamos em um momento importante da competição, defendemos o trabalho porque sei exatamente o que estou fazendo, não tenho dúvidas e não sou só eu, é toda um comissão, é diretoria, é presidência, que comparece e está muito presente no nosso centro de treinamento. Estamos praticamente dez horas por dia ou mais, de maneira que esse é o trabalho, defendo o trabalho, eu defendo a condição que o clube está e nas últimas rodadas está brigando em pé de igualdade com equipes como o Inter, que estava disputando o título brasileiro há seis meses, é um time forte, é um estádio difícil e nós estamos brigando pelas vagas diretas de Libertadores e vamos brigar até o final.
Antes de enfrentar a Chapecoense, Sylvinho e sua comissão técnica terão uma semana cheia para trabalhar com o elenco, já que a partida acontece apenas no dia 1º de novembro, na Neo Química Arena, com possibilidade de ter 100% da capacidade do estádio. Atualmente, o Timão ocupa a sétima colocação na tabela com 41 pontos, mesma pontuação do Internacional, em sexto lugar.