Sylvinho e Rogério Ceni já mediram forças por algumas vezes na segunda metade da década de 1990, quando vestiam as respectivas camisas de Corinthians e São Paulo como jogadores. Mais de duas décadas depois, os dois ex-jogadores voltarão a se enfrentar, mas agora como técnicos dos mesmos clubes, cuja tradição e importância foram exaltados pelo comandante alvinegro ao projetar o clássico da próxima segunda-feira, às 20h, no estádio do Morumbi, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
TABELA
> Veja classificação e simulador do Brasileirão-2021 clicando aqui
> Conheça o aplicativo de resultados do LANCE!
GALERIA
> Confira as fotos da nova terceira camisa roxa do Corinthians
Ao ser questionado sobre o reencontro com o ídolo são-paulino, que acaba de assumir o comando do rival para substituir o demitido Hernán Crespo, Sylvinho tirou o foco do duelo particular que travará com o velho conhecido e preferiu colocar os clubes e suas enormes tradições como protagonistas do confronto.
- É um clássico, um jogo sempre muito atrativo, de rivalidade, qualidade técnica, difícil. Vamos começar a construir (a preparação para) esse jogo já a partir de amanhã (nesta quinta-feira). Quero entender a postura de um treinador, eu tenho a minha forma de ser. Acredito que a grandeza dos clubes está muito acima de qualquer atleta ou treinador - afirmou Sylvinho, em entrevista coletiva após a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, na noite da última quarta-feira, na Neo Química Arena, pela 26ª rodada do Brasileirão.
O treinador reconheceu, porém, o grande peso que Rogério Ceni tem para o São Paulo, no qual se consagrou com inúmeros títulos e se tornou um dos maiores ídolos da história do clube. Sylvinho, por sua vez, ajudou o Corinthians a conquistar várias taças, mas preferiu apontar os holofotes do clássico para os jogadores que se enfrentarão dentro das quatro linhas na segunda-feira.
- É bonita a história do Rogério no São Paulo e eu também tenho a minha no Corinthians, mas os clubes estão acima. E os grandes protagonistas são os atletas e, óbvio, as camisas - completou o comandante.
Entretanto, será impossível não remontar ao passado na segunda-feira, pois será um reencontro após os embates que fizeram como jogadores. Rogério atuou pelo São Paulo por 25 anos como profissional e Sylvinho é uma cria da base do Corinthians, que depois ele defendeu pela equipe principal de 1994 a 1999, ano em que foi contratado pelo Arsenal, da Inglaterra, antes de vestir as camisas de Celta e Barcelona, na Espanha, e em seguida retornar ao futebol inglês para atuar pelo Manchester City, o último time de sua carreira.