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Estratégia para finalizar e precisão: um raio x do ataque do Corinthians

Time do técnico Fábio Carille não precisa acertar nem três chutes para fazer um gol neste Brasileirão. Estratégia é criar chances por circulação de bola, não chutar de qualquer jeito

12ª rodada: Corinthians 2 x 0 Ponte Preta
imagem camera(Foto: Daniel Augusto Jr)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 09/07/2017
14:32
Atualizado em 10/07/2017
06:30

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O Corinthians é líder do Campeonato Brasileiro com larga vantagem, mas não está entre os times que mais chutam a gol e nem detém a marca de melhor ataque da competição. Segundo a ideia de jogo do técnico Fábio Carille, nenhum destes dados é um problema na campanha de 89% de aproveitamento: o Timão é uma equipe de finalizações "táticas", que privilegia a circulação de bola para criar chances reais de gol e só conclui as jogadas quando tem boas condições de marcar. Circulação de bola não é estatística, mas o comandante alvinegro já nota a evolução dos números.

- Parte defensiva é mais fácil de organizar, mas em relação ao ataque requer tempo, entrosamento, conhecimento, e tem tudo para ficar melhor. Estamos soltando mais o time - identifica o técnico do Corinthians.

Em 12 partidas do Campeonato Brasileiro, o Corinthians tem 21 gols marcados, média de 1,75 por jogo. Ao longo de toda competição são 128 finalizações, sendo 59 certas e 69 erradas. Assim, de acordo com números do Footstats, o time de Fábio Carille precisa de apenas 2,8 finalizações certas para fazer um gol. Todos estes números fazem parte de algo pensado pelo comandante de um time que não finaliza por finalizar.

Adepto da circulação de bola e movimentações para abrir espaço e triangular, Carille orienta seu time a só chutar a gol quando houver uma chance real de marcar. Se a oportunidade não é clara, é melhor seguir trabalhando a bola, buscando espaços e incomodando as defesas adversárias. A maioria dos outros times não age assim e conta com alto número de finalizações por conta da dificuldade de penetrar as defesas. No Corinthians, os chutes são "táticos" e exigem precisão para que se obedeça à proposta de jogo. Tem dado certo.

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