Memphis Depay caiu cedo nas graças da torcida corintiana. Contratado em um momento em que o Corinthians vivia dias péssimos, com reformulação de elenco, dívidas estratosféricas e nenhuma perspectiva de brigar com adversários poderosos, ele apareceu como uma resposta e uma esperança.
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Embrenhou-se na cultura urbana periférica de São Paulo como nenhum outro estrangeiro fez quando pisou por aqui. Visitou comunidades e caiu ainda mais nas graças da Fiel. Além disso, fez bons jogos e
jogadas de efeito. Rapidamente virou “mais um no bando de loucos".
Mas a Fiel é a Fiel. Como nenhuma outra torcida no Brasil, abraça os seus com a mesma intensidade que os repele quando as coisas não vão bem.
Eliminação do Corinthians na Libertadores
E as coisas não foram bem nas últimas semanas corintianas. Depois de uma recuperação com ares épicos no Brasileiro de 2024, em que saiu da zona de rebaixamento para a pré-Libertadores, o time foi eliminado
pelo Barcelona de Guayaquil antes da fase de grupos quarta-feira, tornando-se o time brasileiro mais eliminado na fase pré-grupos da história: três vezes.
Após o apito final quarta-feira, ainda havia o calor do momento e reconhecimento da luta do time que quase conseguiu o placar de 3 a 0 que levaria a disputa para os pênaltis. Mas à medida que o tempo
passou, as baterias começaram a se voltar para uma figura: ele mesmo, o camisa 10 do time, o sujeito que ganha salário europeu, o jogador da seleção holandesa. Saiu de cena o estrangeiro encantado com a cultura brasileira, apareceu a estrela “que precisa fazer valer o salário que ganha".