Tite vive sua terceira passagem pelo Corinthians, clube que comandou em 360 partidas entre 2005 e 2006, 2010 e 2013 e 2015 até agora. Entre tantas temporadas, conquistas e frustrações, o comandante acredita que 2016 é um dos momentos mais complicados que encarou na equipe. Na temporada que começou com a ressaca do hexacampeonato do Brasileirão, o treinador lamentou as perdas de seis titulares da conquista, e precisou formatar do zero o Timão que iniciaria a disputa do Campeonato Paulista e ainda brigaria pelo bi da Copa Libertadores.
Sem contar com Gil (Shandong Luneng, da China), Ralf (Beijing Gouan, da China), Jadson (Tianjin Quanjian, da China), Renato Augusto (Beijing Gouan, da China), Malcom (Bordeaux, da França) e Vagner Love (Monaco, da França), o Corinthians se remontou a partir das contratações de dez reforços: Douglas, Moisés e Alan Mineiro (Bragantino), André e Giovanni Augusto (Atlético-MG), Willians (Cruzeiro), Vilson (Chapecoense), Marlone (Sport), Balbuena (Libertad, do Paraguai) e Guilherme (Antalyaspor, da Turquia). Após dez vitórias em 14 partidas, Tite vê um bom caminho da reconstrução.
- Não é regra, mas os atletas têm absorvido as orientações. Talvez seja um dos anos mais difíceis e mais trabalhosos meus e da comissão técnica. De busca de exemplos, consolidar 4-1-4-1, posição e função de jogadores, tiro de meta do Bayern, observação tática, trabalhos em campo... Mas na proporção exata tem sido um trabalho gratificante, que dá satisfação - disse Tite, um dia antes de comandar seu 15º jogo oficial da temporada.
Depois de realizar pré-temporada nos Estados Unidos, o Corinthians teve dez jogos pelo Campeonato Paulista, com sete vitórias, dois empates e uma derrota e mais quatro partidas na Copa Libertadores, competição em que somou três vitórias e uma derrota. Nos dois torneios, o Timão lidera seus grupos - no Paulista, a vantagem é de sete pontos no Grupo D, e na Libertadores são dois pontos a mais que Santa Fe (Colômbia) e Cerro Porteño (Paraguai) no Grupo 8.