Entre a empolgação e a cautela, o técnico Tite comemorou a goleada do Corinthians por 6 a 0 sobre o Cobresal (CHI), nesta quarta-feira, na Arena, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores.
Na maior parte do tempo, o treinador fez questão de exaltar a força do elenco, já que o placar elástico foi construído mesmo com o Timão tendo poupado quase todos os titulares.
- Eu fico falando para vocês que consideram reserva e titular... Eu prefiro falar em equipe de trabalho, jogadores que entraram, tiveram 15, 16 jogos. Que vocês coloquem dessa forma, eu respeito, mas o grupo está crescendo, independentemente de nomes - comentou.
No entanto, ele evitou discurso de oba-oba às vésperas da semifinal do Paulistão, sábado, contra o Osasco Audax, e também antes da fase mata-mata da Libertadores.
- Estendi a mão, deixei um objeto e falei para os jogadores que confiança não se pega e solta a hora que quer. Trabalhamos muito por isso. Até a melhor equipe do mundo, o Barcelona, perdeu dois jogos depois do clássico (contra o Real Madrid) e perdeu confiança. Então é maturidade, confiança, sensatez. Respondo de Romero, Marlone, Balbuena, Vilson como cresceu, Arana como maturou... - comentou, fazendo menção a um dos melhores times do mundo na atualidade.
O adversário do Timão nas oitavas de final da Liberta ainda não está confirmado, mas deve ser o Nacional, do Uruguai. O rival só mudará caso do Trujillanos, da Venezuela, já eliminado, vença o River Plate (ARG).
- Com todo respeito ao Trujillanos, mas não acredito em vitória contra o River, então devemos enfrentar o Nacional. Mas deixa eu ver um pouquinho antes de falar... Só não queria enfrentar um time brasileiro - declarou o treinador.