Tite escapa de assunto Seleção, mas avisa Dunga: Felipe e Gil têm sintonia
Treinador do Corinthians fala em 'curtir meu domingo' após pergunta sobre possível convite da Seleção Brasileira e diz confiar em entrosamento de ex-dupla, agora convocada
Tite abriu o sorriso quando questionado sobre a possibilidade de um convite para assumir a Seleção Brasileira futuramente, caso os resultados de Dunga continuem sem agradar torcida e comando da CBF. O sorriso de Tite, porém, não era de satisfação por ter sido lembrado como um possível nome para o cargo, e sim de timidez. Rapidamente, o treinador que venceu o Ituano por 1 a 0 no Campeonato Paulista e chegou à marca de cinco vitórias seguidas na temporada, incluindo Copa Libertadores, mudou a feição e explicou que não pensa neste assunto. Pelo menos não por enquanto.
- Estou muito feliz com meu trabalho, deixa eu curtir com minha família, deixa eu curtir meu domingo. Hoje minha filha está aqui, um beijão para ela, meu filho também. Este assunto não é para mim - desconversou o técnico do Corinthians campeão da Libertadores e do Mundial em 2012 e do Brasileirão em 2011 e também em 2015, ano de sua terceira passagem pelo Parque São Jorge.
Tite foi apontado como um dos nomes possíveis para assumir o comando da Seleção Brasileira em 2014, quando Luiz Felipe Scolari perdeu a Copa do Mundo nos 7 a 1 da Alemanha e o ex-técnico do Timão curtia um período sabático. Porém, Dunga foi convidado para voltar e reiniciou o trabalho que, por enquanto, deixa o Brasil apenas no terceiro lugar, atrás de Equador e Uruguai.
Apesar de não pensar em assumir o comando, e ainda que indiretamente, Tite tem contribuído para a Seleção Brasileira. Com ele, Gil evoluiu em 2015 e ganhou sequência com Dunga. Neste ano foi a vez de Felipe, que jamais havia sido convocado e forjou-se no Corinthians como nova opção. Desta vez, a respeito dos dois, Tite deu seu pitaco:
- O Felipe mereceu. Dunga acompanhou, viu o nível de atuação e viu que ele mereceu. Entrosamento com Gil tem, mas o Dunga terá que avaliar isso, há uma sintonia de movimentos - opinou o comandante do Corinthians.