Cria da base do Corinthians, Sylvinho pode dizer que conhece o clube como ninguém, melhor ainda por ter trabalhado também na comissão técnica do clube entre 2013 e 2014. E foi naquela época que ele teve contato com alguns dos personagens mais importantes do atual elenco corintiano. Ou seja, quando o treinador chegar, já terá velhos conhecidos esperando no CT Joaquim Grava: Cássio, Fagner, Gil e Fábio Santos, além dos dirigentes que o trouxeram.
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Há cerca de oito anos, Sylvinho foi contratado para fazer parte da comissão técnica fixa do Timão, quando o treinador era Tite. Durante aquele período, ele pôde conhecer os atuais responsáveis pelo departamento de futebol do clube: Roberto de Andrade, o diretor (mesmo cargo atual), Duilio Monteiro Alves, o diretor-adjunto (hoje presidente) e Alessandro, que na época ainda atuava em seu último ano de carreira e atualmente é o gerente de futebol profissional.
Foi por esse conhecimento que o trio resolveu apostar em Sylvinho como novo técnico do Corinthians. No entanto, o ex-auxiliar de Tite não vai encontrar velhos amigos somente nos setores diretivos. Dentro de campo, no trabalho do dia a dia, ele voltará a trabalhar com um quarteto de peso na história do clube, algo que pode ser um trunfo no vestiário e na implementação da filosofia.
Cássio, Fagner (a partir de 2014), Gil e Fábio Santos estavam no elenco durante a passagem de Sylvinho como auxiliar técnico. Primeiro sob o comando de Tite (2013) e depois sob o comando de Mano Menezes (2014). O zagueiro e o lateral-esquerdo deixaram o clube no período e já retornaram, enquanto o goleiro e lateral-direito estão no grupo desde então. São eles alguns dos principais líderes do elenco, além da importância histórica no Alvinegro.
Com Cássio e Fagner, o treinador já teve experiência também na Copa do Mundo de 2018, quando ambos foram convocados por Tite para integrar a Seleção Brasileira. Na época, Sylvinho era auxiliar técnico defendendo a amarelinha. Dessa forma, ambos conhecem bem o trabalho do novo comandante, que contará com o apoio desses aliados no dia a dia.
Embora sete ou oito anos mais velhos, Sylvinho sabe exatamente o que vai encontrar de cada um deles, e o que eles ainda podem oferecer em termos de experiência e qualidade técnica. Talvez comece por aí a montagem do time, a base forte de uma defesa que fez sucesso e se garantiu como uma das melhores do Brasil. Nada como velhos conhecidos pra ajudar a se ambientar.