O dia foi tumultuado no Cruzeiro. Pelo terceiro dia seguido, um grupo de torcedores, formado por integrantes de uma organizada do clube, protestou contra a diretoria, apoiou Rogério Ceni e cobrou os jogadores. O local do protesto foi a Toca da Raposa II, onde a equipe se prepara para os jogos.
Os cerca de 50 torcedores presentes ao protesto, estavam com faixas direcionadas à diretoria. O clima esquentou quando os presentes tentaram invadir a Toca da Raposa para cobrar diretamente os atletas, que entraram por um portão alternativo do CT da Raposa.
Os torcedores foram impedidos pela PM e seguranças do clube. Não houve mais transtornos, nem contato físico com jogadores ou comissão técnica.
O carro do lateral Egídio foi cercado, pois não passou pela entrada alternativa e teve de escutar as demandas dos torcedores. Thiago Neves também foi alvo dos manifestantes, mas sem contato direto com eles.
A organizada Máfia Azul promete fazer protestos até o fim do Brasileiro e mostra que mudou radicalmente de lado, já que possuía um contrato com a atual gestão do Cruzeiro no valor de R$ 8 mil mensais até 2020, além de terem recebido R$ 80 mil em outro aporte do clube, segundo denúncia do “Fantástico”, da TV Globo, em maio passado.