Após saídas de Robinho e Edílson, presidente do Cruzeiro promete mais cortes de custos no clube

Sérgio Rodrigues confirmou que vai buscar mais reduções na Raposa e buscará parcelamentos nos débitos com os atletas dispensados

imagem cameraSérgio Rodrigues acena com mais cortes no elenco e no clube para cortar gastos no Cruzeiro-(Igor Sales/Cruzeiro)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 07/06/2020
16:04
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Depois rescindir os contratos do meia Robinho e do lateral-direito Edílson, na última sexta-feira, 5 de junho, o Cruzeiro poderá fazer ainda mais cortes no seu elenco.

O clube vai trabalhar para reduzir a presença de atletas com grandes salários na equipe. E, a confirmação de fazer novas medidas de economia vem do próprio presidente do clube, Sérgio Santos Rodrigues.

O presidente cruzeirense disse que a dispensa de Edilson e Robinho não teve oposição do técnico Enderson Moreira, apesar de perder dois atletas experientes.

- Isso aí foi feita uma conversa, nossa equipe técnica bateu um papo, conversou com eles. Eles entenderam a realidade. Foi uma conversa direta, em que se explicou isso. Quando vai analisar a situação hoje do Cruzeiro, a gente precisa de austeridade. Semana que vem, vamos anunciar diversas reduções, porque é isso que a gente tem que fazer para o Cruzeiro andar-disse Sérgio em entrevista à Rádio Itatiaia.

Quantos aos demitidos e outras pendências com atletas, Sérgio Rodrigues disse que tentará um acordo de parcelamento dos débitos com os jogadores e que a prioridade é fazer o entrar dinheiro no caixa do clube.

- Estamos tentando fazer uma proposta dentro da realidade do Cruzeiro, esperando que eles aceitem. Óbvio que isso inclui parcelamento, porque a gente quer cumprir os acordos com as pessoas. Não tem objetivo nenhum de mandar embora e virar as costas. É conseguir que eles entendam que o Cruzeiro precisa de um fôlego- explicou.

Evitando ser autocrata, decidindo tudo na Raposa sem consultar ninguém, Sérgio Rodrigues, afirmou que busca sempre dialogar com os outros membros da diretoria antes de qualquer ação.

- Sou um obediente de cada um dentro da sua área técnica. A sua reformulação, dentro do departamento de futebol, passa por Enderson, Drubscky e Deivid. Os três tomam as decisões, se vai reduzir elenco, se vai aumentar, se vai contratar. A análise final que eu faço, basicamente, é financeira. Ver se é bom, ruim para nós. O Enderson dando aval, dizendo que tecnicamente dá para ele tocar, ou falando que precisa de uma outra negociação. Mas todas as nossas decisões são técnicas. Não tomo decisão de marketing, até mesmo jurídica. Todas as decisões são tomadas de forma técnica-concluiu o presidente que está no cargo há uma semana e ficará até o fim de 2020.

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