Caso Santos deixa Boca ligado e Ábila não deve jogar contra o Cruzeiro
O clube argentino descobriu que o atacante foi expulso em 2015 na Copa Sul-Americana e foi punido com três partidas, mas não foi informado se a punição seria cumprida na Libertadores
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A eliminação do Santos da Libertadores por uma suposta escalação irregular do jogador Carlos Sanchéz ligou o alerta em todos os clubes que estão na competição.
A desorganização da Conmebol pode tirar o atacante Ramón Ábila, do Boca Juniors, do primeiro duelo das quartas de final da competição sul-americana, dia 19 de setembro, às 21h45, em Buenos Aires, no estádio La Bombenra.
O ex-cruzeirense foi expulso em 2015 na Copa Sul-Americana quando ainda jogava pelo Huracán-ARG. Ele deu um soco no zagueiro Mina, do Santa Fe-COL.
A Conmebol puniu o atacante com três partidas de suspensão, mas a entidade não especificou se Ábila deveria cumprir a punição na Sul-Americana ou na Libertadores.
A confusão fica ainda maior quando se nota que Ábila jogou pelo Huracán em 2016 na Libertadores e em 2017, pelo Cruzeiro. Em nenhum momento, houve qualquer comunicado da Conmebol sobre uma possível suspensão do jogador. Por isso, o Boca está se precavendo e não deve utilizar o jogador contra a Raposa.
Para fechar a falta de organização de quem comanda o futebol na América do Sul, em 2018, Ábila jogou normalmente pelo Boca na Libertadores, estando em campo em cinco dos oito jogos do Boca Juniors. Nos outros três, o atacante ficou no banco e não jogou, mas o Boca não confia que isso seja suficiente para concluir sua punição de 2015.
O jogo de volta entre brasileiros e argentinos será no dia 4 de outubro, quinta-feira, no Mineirão.
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