CEO do Cruzeiro afirma que FMF reconheceu erros no clássico

Alexandre Mattos diz que houve transparência em análise das decisões do VAR.

imagem cameraAlexandre Mattos, CEO do Cruzeiro, gostou da reunião na sede da FMF nesta quinta-feira (13) (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
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Eugênio Moreira
Belo Horizonte
Dia 13/02/2025
13:09
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O CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos, esteve na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), na manhã desta quinta-feira (13), para ter acesso aos áudios do VAR do clássico contra o Atlético-MG domingo (9), pelo Campeonato Mineiro. Após a reunião, o dirigente celeste, em entrevista à “Itatiaia”, disse que a entidade reconheceu erros de arbitragem na partida, que terminou com derrota da Raposa por 2 a 0.

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- Fomos muito bem recebidos, com total transparência em mostrar todos os vídeos, áudios, análises, isso tudo foi feito. Inclusive, o Cruzeiro deu como uma opinião que a Federação começasse a divulgar. Eles mostraram o porquê eles não divulgam, aí é uma coisa da Federação responder - afirmou Alexandre Mattos.

O principal lance reclamado pelo Cruzeiro foi o pisão do zagueiro Lyanco no atacante Dudu, caído no gramado, aos 17 minutos de jogo. O clube considera que o VAR, Rodolpho Toski Marques, deveria ter chamado o árbitro Felipe Fernandes de Lima para ver o lance.

- No caso específico do pisão no Dudu, que a gente manteve a postura de dizer que era para cartão vermelho, a Federação assumiu o erro, que deveria ter sim chamado. Eles estavam focados no lance anterior de uma possível falta no ataque do Atlético e analisaram de maneira muito superficial essa situação do lance do pisão no Dudu – contou o dirigente do Cruzeiro.

Arbitragem no clássico causou reclamações de dirigentes do Cruzeiro (Foto: Gilson Lobo/AGIF)

O VAR Rodolpho Toski Marques foi o principal alvo das reclamações do Cruzeiro

Para Alexandre Mattos, o principal culpado pelo erro foi o chefe do VAR, Rodolpho Toski Marques:

- O Rodolpho, em dois segundos, disse: ‘acidental, acidental’ e condicionou todo mundo e ficou por isso mesmo. Então, tinha que ter tido uma análise mais profunda e tinha que ter sim chamado o árbitro no VAR. Aí só Deus sabe o que ele ia tomar de decisão – disse.

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O CEO do Cruzeiro comentou também sobre outro erro de arbitragem, no lance do segundo gol do Atlético-MG, que não chegou a ser muito comentado no domingo (9), a falta de Hulk no zagueiro Fabrício Bruno, e sobre a expulsão de Gabigol, que o dirigente achou correta:

- A gente achou de maneira muito intempestiva da parte do Rodolpho. Você escuta a voz dele, ‘lance na cara, cotovelada’, enfim, já condicionou o negócio todo. Mas na nossa opinião, tem que fazer uma análise mais profunda, porque ele está ali recebendo para fazer essa análise. E no caso do segundo gol do Atlético, mais um erro, porque eles tinham a ferramenta para dar um zoom, e aí ficou claríssima a falta. E eles admitiram que foi falta no lance – afirmou Alexandre Mattos.

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