O Cruzeiro está pensando na temporada 2019 dentro e fora de campo. Enquanto faz negociações para compor o elenco no próximo ano. Na iminência de perder o patrocínio da Caixa, que estampa sua marca na camisa celeste desde 2016, o time celeste já busca outro parceiro comercial, evitando perdas financeiras para o clube.
Como o LANCE! havia publicado, o Tribunal de Contas da União(TCU), fez uma auditoria nos contratos de patrocínios esportivos das estatais brasileiras, entre eles a Caixa Econômica Federal, questionando a natureza das verbas destinadas aos clubes e entidades esportivas.
O tribunal então deu a orientação para que a a partir de 2019, os atuais contratos não sejam renovados ou prorrogados, gerando a incerteza se o banco ficará ou não na camisa da Raposa.
Ciente da situação, o presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, já trabalha para anunciar um novo dono do espaço máster no manto celeste.
- Nós estamos substituindo o parceiro porque a Caixa já disse a todos que não vai participar mais do patrocínio de clubes de futebol. Nós, preocupados com isso, já estamos procurando e hoje já temos bons patrocinadores para as costas, manga, peito, todos os lugares já estão praticamente completos. Agora, o patrocínio máster, por questão de uma cláusula de confidencialidade, pediria que aguardasse uns dias que logo no começo do ano terá uma boa surpresa, disse Wagner Pires de Sá à rádio 98FM.
O mandatário do Cruzeiro disse que será um parceiro mais vantajoso financeiramente para o clube azul, já que pagará um valor maior do que o atual, cerca de 10 milhões de reais pagos pela Caixa.
Atualmente, o Cruzeiro possui além da Caixa, mais cinco marcas parceiras da Raposa: rede Supermercados BH (manga), a Cemil (omoplata), a ABC da Construção (calção), a Orthopride (costas da camisa), e a Uber (outra parte do calção).