Os incidentes no clássico Cruzeiro x Atlético-MG pela sétima rodada do Campeonato Mineiro, no dia 9, serão julgados nesta terça-feira (25), às 19h, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG). O atacante Gabigol será julgado por agressão e poderá pegar suspensão de quatro a 12 partidas. O CEO do clube, Alexandre Mattos, também será julgado.
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Gabigol foi expulso ainda no primeiro tempo da partida, vencida pelo Atlético-MG por 2 a 0, após atingir o zagueiro Lyanco com o braço no rosto – o VAR Rodolpho Toski Marques chamou o árbitro de campo Felipe Fernandes de Lima, que trocou o cartão amarelo pelo vermelho.
O atacante do Cruzeiro foi denunciado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”. A pena prevista é de quatro a 12 jogos de suspensão, mas, como a equipe já foi eliminada do Mineiro, a possível punição será cumprida apenas no próximo ano – se a pena fosse por dias, Gabigol poderia ficar de fora de jogos do Campeonato Brasileiro.
Atitude de CEO do Cruzeiro também será julgada pelo TJD-MG
➡️FMF admite erros do VAR no clássico
O dirigente Alexandre Mattos será julgado por ter ido à porta do vestiário da arbitragem no Mineirão, no intervalo da partida, para reclamar de decisões do primeiro tempo. O CEO do Cruzeiro foi denunciado em dois artigos: 258 II e 258-B. A pena máxima, somando as duas denúncias, é de 360 dias de suspensão.
Na semana seguinte ao clássico, Alexandre Mattos esteve na sede da FMF para rever os lances e as decisões da arbitragem, e a Comissão de Arbitragem da entidade admitiu que houve erros principalmente do VAR Rodolpho Toski Marques.
O Cruzeiro também será julgado nos artigos 206, 213 e 258-D, 206 e 213, por atraso no início do jogo e por copos arremessados no campo pela torcida celeste. A punição prevista é multa.