O técnico Fernando Diniz comandou o Cruzeiro em 13 partidas, pelo Brasileiro e pela Copa Sul-Americana, desde o final de setembro. E nesses jogos, a equipe somente não levou gol na vitória por 1 a 0 sobre o Lanús, pela semifinal da competição internacional, em Buenos Aires. Ao todo, a defesa do Cruzeiro sofreu 17 gols, média superior a um por partida.
Esse é mais um problema para o treinador resolver nas duas últimas rodadas pelo Brasileiro, se quiser garantir vaga na Libertadores de 2025. Nesta quarta-feira (4), o Cruzeiro recebe o Palmeiras, no Mineirão, às 21h30m, pela 37.a. rodada. E domingo (8) enfrenta o Juventude, em Caxias do Sul.
Outro ponto que chama a atenção no desempenho da defesa do Cruzeiro é o tempo dos gols sofridos. Nos últimos quatro jogos, a equipe começou perdendo, levando gols nos minutos iniciais. Contra o Corinthians, foram dois até os 15 minutos de jogo. Na final da Sul-Americana, o Racing abriu 2 a 0 antes do 20.o. minuto. Grêmio e Bragantino também abriram o placar logo quando tiveram as primeiras oportunidades.
Fernando Diniz não tem explicação para esse desempenho ruim da defesa celeste, mas reconhece que isso influencia muito o resultado final:
- É difícil apontar um erro só. São gols diferentes. Mas quando o time toma o gol, sempre fica mais difícil vencer – avaliou o técnico do Cruzeiro, após o empate por 1 a 1 com o Bragantino, domingo (1.o.), em Bragança Paulista.
Além da defesa, ataque do Cruzeiro também tem desempenho ruim com Diniz
O problema maior é que ofensivamente a equipe também está devendo. E muito. Nos 13 jogos do técnico Fernando Diniz, o Cruzeiro marcou apenas 11 gols – o que explica porque o treinador conseguiu apenas duas vitórias nesse período.
- Os jogadores não estão com falta de confiança. O que precisa é colocar a bola para dentro. Temos de melhorar nas finalizações, sermos mais assertivos e evitar tomar gols – reconheceu Fernando Diniz.