Dívidas na FIFA podem levar o Cruzeiro à Série C, diz presidente do conselho gestor do clube
Saulo Fróes revelou que a Raposa tem até o dia 1º de abril para quitar R$ 60 milhões na entidade por processos movidos contra o clube
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O presidente do conselho gestor do Cruzeiro, Saulo Fróes, revelou um temor que pode afetar diretamente o clube por conta das dívidas que a Raposa ainda possui na FIFA, cerca de R$ 60 milhões que precisam ser pagos até o dia 1º de abril: queda para a Série C do Campeonato Brasileiro. O dirigente também comentou sobre o trabalho para colocar em dia a folha salarial do clube azul.
Os débitos são referentes aos processos que o Cruzeiro sofreu na entidade de credores e perdeu, sendo obrigado a quitar o valor para evitar punições esportivas.
- Estamos negociando com os bancos, quase todos conseguimos, mas o maior problema hoje é a dívida da Fifa, que é de R$ 60 milhões, no dia 1º de abril. Esse estamos focando para resolver. (Se não pagar)vai para Terceira Divisão e ainda perde seis pontos. Isso pode acontecer- disse Fróes em entrevista no Troféu Guará, promovido pela Rádio Itatiaia.
Com o prazo curto para levantar recursos, Saulo Fróes diz trabalhar em estratégias para conseguir obter o dinheiro a tempo e evitar um problema maior.
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- Vamos ter que nos virar. Não temos a mínima ideia agora, completa, do que vamos fazer. Estamos com algumas estratégias, que ainda não podemos revelar, e estamos vendo se serão viáveis.
Dívidas tributárias e Profut também em pauta
O presidente do conselho gestor da Raposa, Saulo Fróes, comentou durante o evento sobre os problemas fiscais que o Cruzeiro vive, com altas dívidas tributárias que, se não forem ajustadas podem tirar o clube do Profut (Programa de Modernização da Gestão de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), aumentando e muito os débitos fiscais da Raposa.
- A situação é realmente muito delicada, muito perigosa. Vamos tentar resolver. Sexta-feira estamos indo em Brasília justamente para tentar iniciar um processo e mostrar que hoje a cara do Cruzeiro é outra. É outro Cruzeiro. Aquele que não tinha credibilidade perante ao governo acabou. Fomos, inclusive, convidados a ir lá.
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