LANCE! Espresso: Mano Menezes diz adeus, mas o Cruzeiro ainda precisa tapar o buraco que cavou
Raposa começou o ano bem e agora precisa de medidas urgentes para salvar o que restou dele. Para um gigante em crise, o buraco sempre pode ser mais fundo do que aparenta
Desesperador. Não existe outro termo que defina tão bem o momento do Cruzeiro na temporada. As marcas são muitas e expressivas - todas elas negativas. Oito jogos seguidos sem vitórias. Oito jogos sem marcar um gol sequer. Dez jogos sem vencer no Brasileiro e na zona de rebaixamento. O drama ficou novamente evidente na derrota em casa para o Internacional, por 1 a 0, na partida que abriu as semifinais da Copa do Brasil. Um vazio de ideias, poucas finalizações, jogadores carregando a bola sem nenhum senso coletivo. A situação tornou-se insustentável, e Mano Menezes pediu demissão logo após a partida, interrompendo um ciclo vitorioso de três anos que já dava sinais evidentes de desgaste. Há também muito mérito do Colorado comandado por Odair Hellmann, hoje um time muito difícil de ser batido, mas a impressão é que o maior adversário do Cruzeiro no Mineirão era mesmo a sua própria limitação. Sem confiança dentro de campo e envolto em investigações fora dele, o clube mineiro parece cada vez com menos forças para escapar desta espiral caótica. A Raposa começou o ano em ótimo nível e agora precisa de medidas urgentes para salvar o que restou dele. Para um gigante em crise, o buraco sempre pode ser mais fundo do que aparenta.
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