Mineiros melhoram financeiramente, mas custo celeste com futebol é alarmante em 2015

Transferências são cruciais para evolução de Cruzeiro e Atlético-MG, mas desproporção celeste e maneira equivocada de divulgar as luvas de TV nas receitas

imagem cameraBalanço compara os últimos cinco anos de Cruzeiro e Atlético-MG(Foto: Reprodução)
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Lance!
Belo Horizonte (MG)
Dia 28/04/2016
16:29
Atualizado em 28/04/2016
16:49
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A divulgação dos balanços financeiros de 2015 nas contas de Atlético-MG e Cruzeiro apontou evoluções nos gigantes mineiros. Enquanto a Raposa teve um salto nas transferências, nas luvas de direitos de transmissão da TV e chegou a um salto de 63%, o Galo superou os problemas financeiros e evoluiu em 37% seu saldo em relação ao ano anterior.


CRUZEIRO TEM AUMENTO SIGNIFICATIVO NAS TRANSFERÊNCIAS, MAS TRAZ FALHAS 

A melhora nas finanças do Cruzeiro está calcada especialmente na transferência de jogadores. No ano, o clube obteve R$ 142,1 mi em negociações, um aumento de 456% em relação ao ano anterior (quando teve R$ 25,6 mi).

Embora salte aos olhos, o aumento das cotas de TV para R$ 133,4 mi (em 101% em relação ao ano anterior) é explicado por um equívoco no balanço financeiro: a quantia não é compatível com a que o clube receberá no ano, e sim com o montante que recebeu por todo o contrato.

No entanto, outro salto financeiro do clube celeste gera preocupação. O gasto com o futebol saltou de R$ 193,5 mi para R$ 306,4 milhões. A bilheteria também reduziu pela metade, e hoje chega a R$ 43,3 mi.

Balanço mostra altos e baixos dos mineiros (Foto: Reprodução)

GALO TEM SALTO GIGANTESCO NAS TRANSFERÊNCIAS, E AMENIZA DÍVIDAS

Outrora um número tímido, a transferência de atletas foi crucial para o Atlético-MG no ano de 2015. O clube, que obteve R$ 1,6 mi nas negociações de 2014, saltou no ano passado para R$ 36,7 mi - um aumento de 2123% - e reduziu seus custos de futebol.

As luvas de TV (também descritas de maneira equivocada) trazem uma ascensão para R$ 113,7 mi. Lucros como estes ajudam o clube a amenizar as dívidas que assolam o clube desde outras gestões e, mesmo com prejuízos em patrocínio de publicidade e em bilheteria, trazem um balanço positivo de R$ 244,1 milhões.

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