O Cruzeiro decepcionou sua torcida mais uma vez, ao ser derrotado na Série B pelo Avaí, por 1 a 0, no Mineirão. Foi o quinto revés cruzeirense nos últimos oito jogos do campeonato.
E, o técnico Ney Franco mais uma vez citou a fragilidade ofensiva do time, que criou pouco.
-Na realidade, foi um jogo incompetência ofensiva. Quando eu falo de incompetência ofensiva, não estou incluindo só os atacantes da equipe, é ela como um todo - disse Ney Franco.
Ney Franco ressaltou que o Cruzeiro tentou sair da retranca do Avaí, sem sucesso.
- Mais uma vez, foi um jogo que a gente teve volume, mas criou muito pouco. Hoje a gente tentou entrar por diversas vezes na área adversária, algumas vezes pelo centro, que estava congestionado. A gente conseguia girar a bola, mas nos cruzamentos a equipe adversária ganhou todas as bolas de cabeça. Mesmo a gente tendo posse, rodando a bola e algumas vezes errando passes, acho que o erro maior foi não ter criado oportunidades de gols-disse.
O comandante da Raposa ainda explicou as entradas de Régis e Marquinhos Gabriel, com o intuito de melhorar a criação da equipe.
- A gente tinha os corredores para jogar pelas laterais, chegamos muito pelas laterais, e a equipe adversária estava muito bem postada nesse tipo de cruzamento. Depois, as substituições do Régis e do Marquinhos Gabriel foram justamente para isso. Depois coloquei o Thiago por dentro, junto com o Moreno, para que a gente conseguisse entrar tabelando pelo meio. Em alguns momentos conseguimos isso, mas não conseguimos finalizar ao gol, embora a gente tenha rodeado a área, girado de um lado para o outro, mas não tivemos essa contundência-explicou.
Ney Franco foi questionado sobre o motivo do Cruzeiro não reproduzir o que tem feito nos treinos, nos jogos.
- Estão conseguindo (criar no treino). Estão treinando bem. Estamos conseguindo criar algumas situações de posicionamento ofensivo, tem saído gols nos treinamentos. Os treinamentos têm sido bons, e os jogadores têm demonstrado, nos trabalhos, qualidade técnica. A única coisa que está acontecendo é que, quando a gente vem para os jogos, a gente não transfere o poderio ofensivo mostrado nos treinamentos- completou Ney Franco.