Há duas semanas de sua demissão, Pepa concedeu uma entrevista ao GE onde falou sobre sua passagem pelo Cruzeiro e lamentou a sua saída precoce do clube mineiro. O ex-técnico revelou mágou pela decisão tomada pelo diretores.
- Quando falo sobre isso, falo com um bocado de mágoa e frustração, porque não queria sair. Não esperava, nem queria. Mas, pronto. É assim. Estou aqui, estou torcendo de longe para que ocorra tudo bem. E vai ocorrer.
Pepa afirmou que a diretoria entregou toda a estrutura prometida, mas não deu o respaldo necessário nos momentos de maus resultados.
- Não me faltou nada. A única coisa que me senti foi um pouco desapoiado. Você treina o Cruzeiro, com 11 milhões de torcedores, uma paixão louca. De repente, tchau, acabou. Se fosse por confusão com jogadores, com direção, com más exibições… aí, sim. É uma grande mágoa - declarou o português.
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Além disso, o ex-técnico comentou sobre "ruídos externos" e apontou que o que pode ter desencadeado sua saída do clube.
- Os resultados não estavam sendo os melhores. Alguns ruídos externos, alguma pressão externa, ok. Não sei se pesa em quem decide, o fato de o Valladolid ter caído no ano passado. Não sei. Resultados são nossa vida. Treinador vive de resultados.
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O motiva da demissão de Pepa foi a instabilidade apresentada no Campeonato Brasileiro. O time estava a sete rodadas sem vitórias e se aproximando cada vez mais da zona de rebaixamento.
Nos cinco meses em que comandou o Cruzeiro, Pepa realizou 25 partidas, entre elas sete vitórias, oito empates e dez derrotas.