Presidente do Cruzeiro sai em defesa de Benecy Queiroz, Henrique e do diretor Ricardo Drubscky
Em live nesta sexta-feira, Sérgio Santos Rodrigues citou as qualidades dos profissionais questionados pelos torcedores em sua live
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O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, fez uma live nesta sexta-feira, 4 de setembro, recebeu questionamentos de torcedores sobre o andamento do clube e as razões da Raposa ter sem em seus quadros pessoas que geram dúvidas quanto a sua competência, na visão do cruzeirense.
Um dos nomes que sempre estão nas rodas de conversa dos torcedores é do supervisor de futebol Benecy Queiroz, que está há mais de 50 anos no clube, passando por diversas gestões.
- Essa é uma pergunta que vejo todo mundo fazer. O primeiro ponto que eu digo que, às vezes, é querer buscar problemas onde não tem. O Cruzeiro tem presidente, tem vice-presidente, tem diretor, tem técnico, tem gerente de futebol, e você acha que o problema está na supervisão, que é, hoje, muito mais administrativa do que de futebol?-respondeu ao torcedor o presidente, que seguiu sua defesa de Benecy:
- Sinceramente, não existe um poder decisório para o Benecy, a ponto de a torcida, e eu vejo colocarem que isso pode ser um grande problema para o Cruzeiro, a outra coisa que eu explico que ele é uma pessoa que tem mais de 40 anos de Cruzeiro e ajuda, sim, em muitas questões. Ele cometeu um erro gravíssimo em 2015 ou 2016, foi punido por isso no STJD e, depois daquilo, diversas outras funções foram redistribuídas, tanto que o Cruzeiro nunca teve nenhum tipo de erro logístico-disse.
O presidente do Cruzeiro afirmou que experiência de Benecy no clube pode ajudá-lo em sua gestão.
- O Benecy está lá porque contribui com muita coisa, tem muita experiência. É uma pessoa que, se você for na Toca, os jogadores gostam dele. Se for na CBF, e eu estive lá recentemente com o Rogério Caboclo, todos perguntam. Eu já fiz curso de gestão na CBF. Hoje, nós temos dois gestores fazendo cursos de executivos de gestão na CBF, que são André Argolo e Deivid, e muitos, quando vão falar de supervisão, citam o Benecy e um do Grêmio, que me fugiu o nome agora, mas que parece que faleceu no início do ano, como pessoas conhecidas por conhecerem detalhes da operação logística do futebol. O Benecy está no Cruzeiro por isso. Dentro da capacidade dele e de limitação até da função do cargo dele, ele contribui com o Cruzeiro Esporte Clube, diante de toda a história que tem-completou.
Outras perguntas direcionadas a Sérgio Santos Rodrigues foi sobre o diretor técnico Deivid e o diretor de futebol Ricardo Drubscky, que não estão se pronunciando publicamente sobre o mau momento do time na Série B. Sérgio se colocou à frente dos subordinados mais uma vez.
-Quem aparece para falar com vocês sou eu. Eu tenho que dar a cara, porque eu já falei que a responsabilidade é minha, como presidente do Cruzeiro. O Deivid e o Drubscky têm trabalhos muito direcionados, dentro das suas funções. O Drubscky é uma pessoa que faz a direção da Toca da Raposa II, coordena tudo que acontece, faz transição com base, conversa na parte de inteligência de negócios. E o Deivid é uma pessoa que cuida das negociações, que viaja, ajuda na captação de recursos-explicou o presidente, que teve de falar até sobre o volante Henrique, muito visado pelo torcedor por suas apresentações em campo.
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- Eu não poderia pagar salário para um jogador do Cruzeiro jogar em outro time, se ele pode ajudar tecnicamente o clube. Frouxo e omisso é você quem está colocando. Eu discordo. Não é todo mundo que participou da campanha do ano passado que é ruim. A gente vê vários jogadores, hoje, que estão em times de ponta, e o Henrique estava, o Fluminense está na Série A. O Pedro Rocha, no Flamengo, o Orejuela, no Grêmio. Eu acho que o Cruzeiro caiu de fora para dentro, não de dentro para fora-afirmou o dirigente, que falou da dor de Henrique com a queda para a Série B.
-Ele chorou no vestiário e sofreu muito com a queda. Tecnicamente, a gente entendeu que ele é uma pessoa que pode ajudar, sim. Quando você fala que ele não joga bem, eu acho que é uma opinião muito particular, quem sou eu para falar quem joga bem ou mal, mas a gente usa um programa universal, que qualquer time do mundo usa, que dá notas conforme estatísticas. No último jogo, por exemplo, a nota do Henrique só perdeu por um décimo para o Jadsom, que todo mundo elogiou e que eu acho também que jogou muito bem- disse, para em seguida explicar o motivo de tê-lo trazido de volta ao clube.
-Trouxe de volta porque a gente acha que é um cara que gosta muito do Cruzeiro, foi bicampeão da Copa do Brasil como capitão, levantou as duas taças, tem papel importante de liderança, e acho que os números não provam isso que você está colocando. Agora, se vai jogar ou não, o critério é técnico. Não é o presidente quem escala.
Por fim, Sérgio Santos Rodrigues ainda saiu em defesa de Renê Salviano, diretor de novos negócios e comercial, que também é muito questionado por sua ligação com a gestão anterior, de Wagner Pires de Sá. Ele afirmou que Renê gera negócios e receitas para o clube, sendo este motivo da sua permanência.
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