Escrito por Lance!
O Cruzeiro trouxe de volta para os seus quadros um velho conhecido do torcedor mineiro. Valdir Barbosa, que teve carreira em diversos setores da Raposa, sendo inclusive gerente de futebol do time celeste, volta à Toca da Raposa para ser diretor de comunicação após quatro anos afastado do clube mineiro
Valdir assume um cargo que estava extinto desde que o presidente Wagner Pires de Sá assumiu o Cruzeiro. A comunicação era gerida por Marco Antônio Lage, que também deixou o clube em novembro de 2018.
Valdir Barbosa iniciou sua trajetória no clube azul no fim na década de 1990, na administração Zezé Perrella, deixando a Rádio Itatiaia, quando era setorista do próprio Cruzeiro.
Após deixar a direção de comunicação, Valdir, já como gerente de futebol, foi um dos responsáveis pela contratação de Arrascaeta, em 2015. A transação foi polêmica na época, pois para a chegada do meia, o Cruzeiro teve de trazer também o atacante Gonzalo Latorre, que nunca fez um jogo pela Raposa e gerou uma dívida de R$ 18,5 milhões aos cofres cruzeirenses que só foi quitada em 2019.
Depois do episódio Arrascaeta, Valdir deixou o Cruzeiro e foi para o Coritiba, ficando menos de um ano no Coxa. Em seu retorno a Belo Horizonte, assumiu a chefia da assessoria regional de comunicação social da Regional Oeste da Prefeitura de Belo Horizonte, que atualmente é comandada por Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG.
O fato interessante da nomeação de Barbosa a um cargo tendo Kalil como prefeito é que ambos já protagonizaram discussões envolvendo Raposa e Galo, com direito a processos na Justiça movida por Alexandre Kalil.
A maior missão no momento de Valdir Barbosa no Cruzeiro é ajudar a administrar a crise institucional que o clube passa após as denúncias de irregularidades financeiras de seu corpo diretor, tendo o presidente Wagner Pires de Sá, o vice de futebol, Itair Machado e o diretor geral, Sérgio Nonato, como nomes mais citados nas denúncias veiculadas no dia 26 de maio, pelo “Fantástico”,da TV Globo, gerando investigações na Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Federal.