O Cruzeiro não disputa uma partida oficial desde 22 de fevereiro, quando perdeu a semifinal do Campeonato Mineiro para o América. Nesse período de quase um mês, o técnico Leonardo Jardim aproveitou para trabalhar melhor com o grupo de jogadores, de olho nas próximas competições da temporada: o Campeonato Brasileiro, a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil.
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Leonardo Jardim explicou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (19), na Toca da Raposa, os quatro pontos que vem atacando na preparação da equipe para a maratona de jogos que o Cruzeiro terá até o fim do ano: físico, tático, psicológico e formação do elenco.
- O primeiro é o fator físico: aumentar os níveis para jogarmos o futebol que pretendemos, com a exigência que eu quero no jogo. Como disse desde o início, no futebol brasileiro, as equipes que ganham têm alguma intensidade, e nós queremos aumentar os níveis de intensidade - afirmou.
- É importante trabalhar as ideias do jogo, como é que queremos que a equipe se apresente, com bola, sem bola, quais são as atitudes na recuperação de bola, queremos uma equipe mais compacta, linhas mais justas, para mexermos de forma ativa e objetiva – acrescentou.
Sobre a questão psicológica, Leonardo Jardim lembrou que o futebol exige sacrifícios:
- Com certeza, a parte psicológica é importante para dar responsabilidade aos jogadores, criar um elo com toda a gente. No futebol, temos que fazer sacrifícios uns pelos outros, temos que trabalhar como uma verdadeira equipe, e é isso também uma das ideias que temos desenvolvido através de atividades no campo e fora do campo – contou o técnico.
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Técnico do Cruzeiro revela que vem trabalhando para adaptar jogadores a novas funções
Leonardo Jardim revelou também está procurando adaptar alguns jogadores a outras funções dentro da equipe:
- Fizemos a observação do nosso elenco, o que temos e o que não temos. Estamos procurando no elenco jogadores que se adaptem a outras posições. Queríamos jogadores específicos para posições, mas não temos. É a nossa realidade, é daqui que temos que trabalhar. Tivemos que nos adaptar a alguns jogadores que são mais habituados a jogar na zona central, por exemplo. Nós temos, para meio ofensivo e para o ataque, oito jogadores. Alguns destes jogadores têm que se adaptar para a ponta ou mais para outra posição, porque se for só nas duas posições do meio para oito os jogadores, vão ficar sempre seis de fora – observou.